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Israel confirma 900 mortos

Atualização as 09h32 – O número de mortos no conflito iniciado na manhã de sábado entre Israel e Gaza após a ofensiva do grupo palestino Hamas, que lançou foguetes e invadiu o território israelense, é de 900.

De acordo com autoridades médicas da Faixa de Gaza, em informação dada a agências de notícias, foram confirmadas vítimas fatais no enclave palestino.

O Ministério da Saúde israelense informou a imprensa local que 659 cidadãos israelenses foram vitimados de forma fatal. Tel Aviv informa ainda que 1.200 pessoas ficaram feridas no país e os médicos em Gaza dizem que 1.610 palestinos estão sendo atendidos em hospitais.

Um jornalista da AFP viu trinta e oito corpos no necrotério do hospital Al Shifa, em Gaza, e outro testemunhou o funeral de uma nona pessoa morta em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.

Após os ataques, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que seu país está em guerra contra o Hamas:

— Estamos em guerra e vamos vencer .O inimigo pagará um preço que nunca conheceu — diz Netanyahu em uma mensagem de vídeo divulgada nas redes sociais.

O primeiro-ministro classificou o ataque surpresa do Hamas como “criminoso” e anunciou ter ordenado “uma ampla mobilização” de reservistas.

“Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação (de Israel), o seu tempo de violência sem responsabilização acabou”, declarou o grupo. “Anunciamos a Operação Al-Aqsa Deluge e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5 mil foguetes.”

“O Hamas cometeu um erro grave esta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel”, disse o ministro da Defesa Yoav Gallant num comunicado, acrescentando que as tropas israenses “estão a lutar contra o inimigo”.

Os foguetes foram lançados de vários locais de Gaza a partir das 06h30 (03h30 GMT) e continuaram quase meia hora depois, indicou o repórter da AFP. “Os residentes na área em redor da Faixa de Gaza foram convidados a permanecer nas suas casas”, disse o exército israelense num comunicado anunciando a infiltração.

As forças armadas israelenses relataram a ativação de sirenes no sul do país, enquanto a polícia pedia ao público que permanecesse perto de abrigos antiaéreos. Israel mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o grupo militante Hamas assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre militantes palestinos e Israel.

Centenas de palestinos da Faixa de Gaza abandonaram este sábado as suas casas para se afastarem das zonas fronteiriças com Israel, depois da ofensiva do Hamas ter sido lançada, confirmou um repórter da AFP. Os bombardeios aéreos de Israel, por sua vez, causaram a maioria das mortes no lado palestino, informou ao New York Times Yousef Abu al-Rish, principal autoridade de Saúde em Gaza.

Edição e Tradução Léo Vilhena | Rede GNI
@LeoVilhenaReal
Com informações do The Jerusalem Post
@Jerusalem_Post


Moradores observam os destroços de veículos destruídos em Ashkelon após um ataque de foguete da Faixa de Gaza ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023