Opinião: Somos todos viciados?
Vi o mundo girar. Mas ultimamente parece mais rápido, cruel, insensível. Pensando em nós humanos, a maior evolução de nossos tempos, resume-se em, compartilhe, curta e siga.
Não me leve a mal, eu adoro redes sociais, mas e o resto? O que aconteceu com todos nós? Informação em uma velocidade nunca vista, tudo se move o mais rápido possível. Você atualiza e pronto, tudo muda, o que era antes, não é mais agora.
O amor mudou drasticamente, quem consegue se lembrar quando foi a última vez que você olhou nos olhos de alguém e encontrou o momento: ‘uau’? Apaixonando-se por imagens! Se alguém me dissesse isso anos atrás, eu pensaria: “esse cara é louco”. Mas parece que está funcionando para alguns, apesar das muitas decepções.
Quando a realidade invade a festa virtual, temos o desafio de recuar e entender como estamos confiando em quase tudo que vemos nas redes sociais, deixando o bom senso para trás. Afinal, se não está lá, não vemos, não acreditamos. Quando observo o termo “influenciador de mídia social”, quero gritar. Metade das coisas que eles falam, faz parte do jogo de vender, seja eles mesmos ou um produto. Ganhando milhões, graças aos ouvintes inocentes sem noção.
Do nascimento à morte, do voto à política, tendência é a palavra de todos os dias. Acostumamo-nos com a virtualidade sem sentido e esquecemos de tirar os olhos da tela e viver. Isso é imperdoável.
Então, como você avalia o seguinte: crianças pequenas com telefones, tablets e pais confiando seus filhos à eletrônica, permitindo que eles caiam na lacuna do aprendizado incorreto? Imaginem as consequências. E a traição? O número de pessoas fazendo sexo online hoje é alarmante. Quantos deles têm outro significativo? Isso importa? O ser humano está viajando entre realidades, vivendo em dois mundos diferentes, viajando rápido no tempo, entre um e outro, sem pensar nas consequências.
Existe uma desculpa para ficar em casa e assistir a ‘live’ de todos, menos a nossa. Aí, mais tarde, quando a gente percebe e decide olhar para trás, os filhos cresceram e se foram, os casamentos se desfizeram, a gente acreditou e não questionou nada, mas a gente tinha seguidores, nossa!
A maior questão, eles realmente existem? Eles são reais? Eles se importavam? Precisamos ensinar nossos filhos a serem fãs da vida, a Fé, a se recompor, a falar e ouvir, a cair e levantar, a amar um grande abraço, um momento de silêncio, o coração batendo por amor, admiração, conexão e liberdade. Isso ajudará o mundo a ser melhor do que agora.
O ser humano foi feito para viver e experimentar sentimentos próprios, construir, realizar, deixar um legado, não se tornar escravo da virtualidade.
Obrigado por ler
Laiz Rodrigues
Thehotspotorlando.
