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Ser um defensor da liberdade é correr o risco de perder a sua própria liberdade

Em uma era de total censura, velada ou escrachada, ser um defensor da liberdade é arriscar perder a sua própria liberdade, porque as ‘autoridades’ da supremacia tirânica podem sentir-se ofendidos e tirarem a sua liberdade, sem o respeito ao devido processo legal, apenas por que não gostaram da sua defesa da liberdade e da democracia, direitos outrora assegurados pela Carta Magna.

Ainda lembram da existência dela?

Direitos Constitucionais que estão cerceados, negados e vilipendiados.

Pode até parecer uma narrativa fantasiosa, imaginária ou até falsa, baseada em uma ilação, quiçá, uma utopia, mas é a pura realidade que retrata com fidedignidade o que estamos vivendo.

Como já expressei em um artigo anterior, estamos vivendo na ‘Era das Trevas’, e eu não vou mudar uma linha do que escrevi por que eu realmente acredito nessa verdade.

Exemplos não faltam.

São abundantes.

De censura prévia de um crime que poderia, OU NÃO, ser cometido à “não fale isso por que eu posso não gostar e vou taxar como atos antidemocráticos“.

Isso é ou não uma prévia censura?

De algo que não aconteceu e pode sequer acontecer.

Observem a censura prévia à Jovem Pan;

Assustem-se com a censura prévia à Revista Oeste;

Fiquem estarrecidos com a censura prévia aos parlamentares com o direito de parlar, cerceados, negados ou impedidos;

Fiquem assustados com as prisões de Deputados, Oficiais da PM, ex-ministros e das senhorinhas e tias do Zap…

Bolsonaro, Bolsonaro, Bolsonaro…

Acho muito emblemático o caso, ou descaso, do Deputado Federal Daniel Silveira, um parlamentar que durante o seu mandato foi preso por crime de… opinião.

Eu repetirei, por crime de opinião.

Eu só gostaria de saber onde está tipificado o crime de opinião?

Alguém poderia me informar? Porque debruçado sobre o CP, CM e outras leis, eu não encontrei a tipificação ou condenações para o ‘Crime de Opinião”.

Daniel Silveira criticar, é um ato antidemocrático…

As Tias do Zap manifestarem ordeiramente, são atos antidemocráticos….

Manifestar PACIFICAMENTE, sem confusões, sem brigas ou sequer um mísero papel jogado ou esquecido no chão é um ato antidemocrático que merece uma cadeia exemplar após horas torturadas psicologicamente no campo de concentração tupiniquim, MAS, contudo, entretanto, subsequente, todavia, ainda, assim, senão, expressões adversativas da língua portuguesa, bandidos que infestam as favelas ou comunidades de todo o território nacional, traficantes que matam uma criança para ‘rechearem seus corpos com drogas’ ou esquartejadores impiedosos não recebem o mesmo tratamento pesado da justiça brasileira.

Matar um inocente é uma contravenção de menor potencial ofensivo, se comparadas as manifestações das Tias do Zap?

E o que falar daqueles que saquearam os cofres púbicos em administrações passadas?

Será que ainda podemos lembrar disso, por que falar não deixam e pensar, ainda pode?

Mas as tias do zap…

São perigosas e antidemocráticas.

Tenho visto no Twitter, a minha principal ferramenta auxiliar para divulgação do meu trabalho, patriotas conclamando à guerra, ‘aspersando’ uma revolução ou incentivando a uma guerra armada, eu particularmente sou contra essas aspirações.

Eu repetirei para ficar bem clara a minha posição, eu particularmente sou contra essas aspirações, eu creio que o diálogo, as greves e as manifestações públicas, ordeiras, de contrariedade são eficazes para, ou fazer com que os nossos adversários mudem de postura ou para incentivar os verdadeiros patriotas à se unirem em uma só causa e assim dialogar com os nossos adversários: “Chega, deu, acabou, agora é a vez do povo“.

Eu ainda creio na reforma dos poderes, eu ainda creio no poder do povo para fazerem valer os seus direitos, eu ainda creio no recuo do quem está flagrantemente vilipendiando e cerceando não só as liberdades individuais como àqueles que estão rasgando e defecando (para não dizer ‘cagando e andando‘) em cima da Constituição.

Eu ainda creio no Povo.

Eu ainda creio que “Todo poder emana do povo…”

Léo Vilhena | Chefe de Redação
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