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Artigo de Opinião

Quem fica muito disponível não tem valor

Um artigo de opinião, que seja escrito pelo seu autor e não compartilhado, exprime toda a verdade daquele autor sobre o assunto ou tema abordado.

Se você concordará, ou não, com o que ele escreveu e dissertou é outra ‘coisa’, mas ele expressou o que ele entende como verdade sobre aquele tema.

E esse texto será polêmico por que abordarei e dissertarei uma verdade em que ACREDITO (em caixa alta proposital) e 99% das pessoas vão discordar.

Mas é a minha verdade e eu acredito nela.

Isso me basta e cago e ando para as críticas…

Mas sobre o que estou falando?

Quem fica muito disponível não tem valor

As pessoas, de modo geral, tendem a valorizar o indisponível, o inacessível, aquilo que é difícil, aquilo ou aqueles intransponíveis…

Quando um artista, um jornalista ou alguém famoso curte seu tweet, dá RT ou começa a te seguir, as pessoas gritam: “Uauuu…”

Mas aqueles que fazem o mesmo, curtem, dão RT e te seguem, viram ‘senso comum’ e as pessoas não passam a valorizar.

É uma regra?

Não.

Mas é assim que acontece na prática.

As pessoas não valorizam aquilo que tem acesso, mas o inacessível…

Há tempos vem amadurecendo a ideia, dentro de mim, de me tornar “inacessível” para o bem da minha saúde mental, e creio que esse dia está batendo as portas.

Não é autovalorização, é defesa da minha saúde mental.

Vou te dar um exemplo mais claro: sou Analista de TI, programador e designer de sites (WordPress), e tenho uma pequena startup, e atendo meus clientes (que não são poucos) quase que full-time via WhatsApp.

Mas 99,99% desses clientes não me tratam ou valorizam como quem deveria.

Eles não entendem que no mundo corporativo de alto rendimento, atendimentos são por E-mail e não Whatsapp.

O atendimento pelo mensageiro é um benefício e uma cordialidade, não é uma regra e tão pouco obrigação profissional…

Eles não sabem que 100% dos meus concorrentes NÃO ATENDEM VIA WHATSAPP, qualquer interação, help ou solicitação é exclusivamente por E-mail.

Eu sequer uso E-mail para esse fim, mas acho que já está na hora.

No campo das relações interpessoais, tem que haver reciprocidade.

Já está na hora de entendermos que o requisito primordial de um relacionamento é a reciprocidade. Muito tem se falado sobre reciprocidade, mas pouco vivem disso. Estão se sujeitando com relacionamentos feitos de migalhas. Aceitando poucos minutos de felicidade em troca de dias de sofrimento. Não, chega disso na sua vida!

Se a pessoa não te dá atenção, simples, afaste-se dela.

Se a pessoa não te quer, problema é dela. Não é você quem precisa se adequar na vida do outro. São os dois tentando fazer dar certo. Se você não tem personalidade para definir o que é bom para você, então quem terá? Chega de desmarcar seus compromissos para atender a vontade do outro. Chega de procurar por onde a outra pessoa está o tempo todo. Chega de ir atrás com lágrimas, ameaças e dramas.

Afaste-se!

Percebi que “amigos” falavam comigo quando lhes sobra tempo, e eu oferecia a eles o meu tempo.

A desculpa deles é a mesma: estou sem tempo, trabalho, família e blá blá blá…

E eu não tenho tudo isso também?

Percebi que dos 539 contatos no Whatsapp, apenas 5 me enviam mensagens e interações diárias.

O que eu fiz?

Deletei 534 contatos.

Estou em paz e feliz.

E os clientes?

Que me enviem E-mails.

Chega de ser o “estepe” na vida de todos.

Ou sou tratado com respeito, ou…

Léo Vilhena
@LeoVilhenaReal