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GP de F1 Austrália 2023: Uma corrida sensacional, mas que termina, sem emoção

Foi uma corrida daquelas que não dava para respirar, tirar o olho da telinha e vibrar com as sensacionais ultrapassagens ou perder o fôlego com as batidas.

E foram muitas.

Desde a largada, até a bandeirada final, foram muitas as batidas, as punições e as relargadas, foram 3.

E as temidas ‘red flags’?

O verdadeiro amante da F1 ficou acordado, ou acordou para ver a corrida pela BAND e o show de transmissão do Sérgio Maurício, os comentários geniais do veterano Reginaldo Leme e ainda teve as reportagens da Mariana Becker…

… Ah, a Mariana.

Ela é a repórter esportiva mais competente e linda do Brasil.

Mas, valeu a pena ficar acordado na madrugada deste domingo, 02/04, e  assistir a uma verdadeira explosão de emoções no GP da Austrália 2023, vencido pelo super Max Verstappen.

Foi a melhor corrida ‘da madrugada’ dos últimos 10 anos, foi o que eu disse para a Mariana via Twitter.

A corrida foi tão sensacional, que o pódio fez jus a corrida, com três, campeões mundiais:

P1 Max Verstappen

P2 Lewis Hamilton

P3 Fernando Alonso

A corrida foi sensacional, porém, por causa das várias batidas, a última volta foi apenas ‘protocolar’, porque estava anteriormente sob safety car, por causa de uma… batida.


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A CORRIDA

Foi uma corrida ‘maluca’ desde a largada, que logo na terceira curva teve uma batida.

Entre as “vítimas” estão Charles Leclerc, Alexander Albon, George Russell – que assumiu a liderança na primeira volta, superando o pole Verstappen -, Kevin Magnussen, Pierre Gasly, Esteban Ocon, Logan Sargeant e Nyck de Vries; oito pilotos, ao todo.

As batidas ainda alçaram o piloto local Oscar Piastri à zona de pontuação, pela primeira vez na carreira do novato australiano.

A confusão foi tamanha que os dois últimos procedimentos de relargada estão sob investigação da Federação Internacional do Automobilismo (FIA). Ao todo, as paralisações ultrapassaram uma hora.

O resultado, entretanto, marcou o 101º pódio da carreira de Alonso e seu terceiro pela Aston Martin, bem como o fim do jejum de pódios de Hamilton; seu último havia sido o segundo lugar no GP de São Paulo em novembro de 2022, há cinco meses. Verstappen, por sua vez, conquista o primeiro triunfo na Austrália desde sua estreia na F1, em 2015.

O líder do campeonato Verstappen chegou a ser superado por George Russell e Hamilton na largada, e caiu para terceiro. As primeiras paralisações o ajudaram a retornar à ponta; ali, ele sequer fez força para se defender do heptacampeão. Depois de retomar a primeira colocação na volta 12, conseguiu abrir 2s sobre o rival em apenas meia volta. A diferença só cresceu, chegando até 10s na volta 38.

Max deu uma escorregada e saiu da pista no 48º giro, o que lhe tomou 3s de vantagem para Hamilton. A disputa pareceu um flashback da temporada 2021? Não parou por aí: uma batida de Kevin Magnussen acionou uma segunda bandeira vermelha, na volta 56 de 58 – cenário semelhante à decisão do título de 2021, entre os pilotos da RBR e Mercedes.

No meio do protagonismo da dupla, Fernando Alonso sustentou a Aston Martin em mais uma prova consistente da equipe, faturando seu terceiro pódio consecutivo pelo time. E se as Mercedes sofreram para acompanhar o time britânico, o jogo virou; o espanhol, dessa vez, foi quem suou para acompanhar a octacampeã de construtores.

Destaque ainda para a prova de recuperação de Sergio Pérez, que quebrou no sábado de classificação e largou do pit lane; atravessando o grid duas vezes, o mexicano terminou a corrida em quinto. Além disso, a McLaren enfim anotou seus primeiros ponto da temporada, com o sexto lugar de Lando Norris e o oitavo de Piastri.

Léo Vilhena | Rede GNI
@LeoVilhenaReal

Com apoio de informações do GE