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ELECTIONS: Agora é oficial: Trump x Biden

Agora é oficial: Trump x Biden

Donald Trump será o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos para as eleições de 2024. A confirmação ocorreu durante as primárias desta terça-feira, 12, nos estados da Geórgia, Mississippi e Washington.

Com esse resultado, teremos uma repetição do confronto de 2020 entre Trump e o atual presidente, Joe Biden. Ambos os candidatos conseguiram a nomeação de seus respectivos partidos, indicando uma polarização contínua na política americana.

A nomeação de Trump, celebrada por ele como um “grande dia de vitória”, não apenas solidifica sua influência sobre o Partido Republicano, mas também prepara o cenário para uma eleição presidencial marcada pela continuidade de intensas divisões políticas. A rivalidade entre Trump e Biden sublinha a persistência de questões não resolvidas na política americana e a profunda divisão entre seus eleitores.

Trump, caracterizado por sua carreira empresarial e personalidade de reality show antes de sua vitória presidencial em 2016, permanece uma figura central na política americana, com sólido apoio dentro do Partido Republicano.

Joe Biden x Donald Trump: visões opostas sobre imigração

A disputa eleitoral nos Estados Unidos este ano promete acirrar as diferenças em políticas de imigração entre o presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump. Pesquisa recente do Pew Research Center revela que 62% dos americanos consideram a imigração benéfica, com 72% apoiando a cidadania para imigrantes que atendam a requisitos específicos. Contudo, essa aparente unanimidade esconde profundas divisões partidárias sobre a imigração ilegal.

Na visita a Brownsville, Texas, Biden optou por focar nas mudanças climáticas, surpreendendo o público local que esperava um discurso sobre imigração. Ele criticou o Congresso por não avançar na legislação fronteiriça. Já Trump, em entrevista durante sua visita à fronteira em Eagle Pass, Texas, descreveu a situação como um “campo de batalha”, criticando a falta de cooperação do México e a gestão dos governadores democratas dos estados fronteiriços.

Trump destacou a presença de migrantes em “idade de combate” de países como Irã, China, Rússia e Afeganistão, sugerindo uma ameaça à segurança nacional. Além disso, lamentou o tratamento preferencial dado aos migrantes em comparação com veteranos americanos, destacando as políticas atuais que, segundo ele, atraem imigrantes ilegais.

As abordagens de Biden e Trump sobre a crise na fronteira refletem visões irreconciliáveis sobre imigração e segurança, prometendo acirrar ainda mais a campanha eleitoral deste ano.