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Vasco vive noite das mais tristes de São Januário

O silêncio nas arquibancadas de São Januário, que não conseguiam sequer vaiar ou protestar de forma contundente ao ver o Vasco voltar a sofrer um gol após fazer boa partida — e terminar derrotado pela sexta vez consecutiva, desta vez por 1 a 0 para o Goiás — precedeu cenas muito tristes.

A Colina Histórica viveu uma noite de esgotamento, que terminou em um cenário de praça de guerra previsível, embora com uma esperança factível, até determinado momento, de que tudo pudesse não terminar daquela forma.

A vitória era vital para o clube, que de qualquer jeito já terminaria a rodada na zona de rebaixamento após os nove jogos seguidos sem vitórias. Diminuir a distância para a 16ª colocação, dar tranquilidade interna e externa para o trabalho de Maurício Barbieri e tirar a pressão dos ombros de um time que vinha se abalando ao longo de tamanha sequência péssima de resultados. Tudo isso estava em jogo.

De fato, o que se viu em São Januário antes das cenas de violência, explosões e confrontos, era uma tentativa, de todas as partes, de tentar virar a fase: a torcida compareceu, apoiou e até segurou as vaias no primeiro tempo.

Não poupou o técnico Maurício Barbieri e o CEO Luiz Mello dos xingamentos, mas havia confiança de que o trabalho poderia passar por uma reviravolta, dada a casa cheia.

Nem assim o momento virou. Num segundo tempo em que ficou muito previsível, o time viu desmoronar a boa partida que fazia até o intervalo.

O momento de choque e decepção, numa cena quase repetida entre várias que a torcida e o elenco vascaíno vêm vivendo ao longo das últimas semanas, veio no gol de Leia maislli, em chute de longe que encontrou lentamente o canto direito de Léo Jardim.

Vitor Seta
https://oglobo.globo.com/esportes/futebol/vasco/noticia/2023/06/analise-contra-o-goias-vasco-vive-noite-das-mais-tristes-de-sao-januario.ghtml