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Novas fotos em 3D revelam que o Titanic está sendo corroído por bactérias

Depositados no fundo do Oceano Atlântico há mais de um século, os destroços do Titanic não devem durar mais de 50 anos, de acordo com arqueólogos marinhos e oceanógrafos.

Suas ruínas vêm deteriorando a cada dia por ação, sobretudo, de ondas de lama formadas por correntes marítimas e micróbios que se alimentam do ferro do navio.

O desejo de conhecer os resquícios do cruzeiro naufragado em 14 de abril de 1912 motivou a empresa OceanGate Expeditions a desenvolver o Titan, o submarino que implodiu com um grupo de cinco pessoas que tentavam chegar ao local onde está o que resta da embarcação.

O Titanic naufragou após bater em um iceberg e se partir em dois pedaços grandes, e depois em vários menores. Quem descobriu a localização dos destroços foi o oceanógrafo Robert Ballard, em 1985.

As partes do navio estão espalhadas por uma área de 13 mil km² no final do desfiladeiro do Cameron Canyon, a cerca de 700 km da província canadense de Terra Nova.

Para chegar aos destroços, é necessário fazer uma viagem de submersível que dura mais de duas horas, como pretendiam fazer os cinco tripulantes do Titan: o presidente da OceanGate Expeditions, Stockton Rush; o bilionário britânico Hamish Harding; os paquistaneses Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood; e o pesquisador subaquático francês Paul-Henry Nargeolet.

As ruínas do Titanic estão em um lugar descrito por Ballard como um “piso acarpetado por detritos e depressões de sedimentos” no estudo “The geology of the Titanic site and vicinity”, publicado três anos após a descoberta dos destroços.


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