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Morre mulher que caiu de ônibus no Rio de Janeiro

A passageira que caiu de um ônibus do Metrô na Superfície na Gávea, na Zona Sul do Rio, morreu na última quarta-feira (1º). A informação foi confirmada pela família de Juliane Campelo da Silva Layana, que decidiu doar os órgãos.

Juliane trabalhava na Fundação de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Ela atuava na área de logística para transplante e havia manifestado a vontade de que os órgãos fossem doados.

A passageira caiu do veículo e sofreu ferimentos graves. O acidente ocorreu na terça-feira (28). Testemunhas contaram que a porta abriu quando o motorista fez uma curva nas proximidades da PUC-Rio.

Passageiros contaram que, ao fazer a curva de forma brusca, duas pessoas teriam caído sobre Juliane. Ela foi pressionada contra a porta de entrada para cadeirantes. A porta abriu e a passageira caiu na rua.

A passageira foi inicialmente levada para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, e foi transferida na manhã de quarta para um hospital particular em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na unidade foi confirmada a morte cerebral de Juliane.

Segundo parentes, a passageira estava fazendo o trajeto diário de sair de Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense, para o trabalho, que fica no Leblon.

Em depoimento, o motorista negou que estivesse em alta velocidade e afirmou que o defeito na porta por onde Juliane caiu, que é a porta de acesso para pessoas com deficiência, tem aparecido em veículos de várias empresas.

O Metrô Rio disse que notificou a Auto Viação Tijuca, responsável pelos ônibus, para que sejam apuradas todas as causas do ocorrido.

A Auto Viação Tijuca disse que está prestando suporte aos familiares de Juliane e realiza uma investigação.

A Secretaria Municipal de Transportes do Rio disse que vai fazer uma fiscalização em todos os ônibus do Metrô na Superfície. Mas que já faz rotineiramente esse trabalho.

Policiais da 15ª DP (Gávea), que investiga o caso, estiveram na manhã desta quarta-feira no Hospital Miguel Couto para conversar com os médicos sobre a situação de Juliane. O caso foi registrado como lesão corporal em acidente de veículo.

A investigação vai usar imagens de câmeras de segurança do próprio ônibus para esclarecer todas dúvidas sobre o acidente.

Bruno Grubbert, Bom Dia Rio