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O perigo escondido na prática aleatória do #SDV


Eu demorei semanas para ter a coragem de escrever esse texto, porque eu sei, foro íntimo, que ele vai desagradar muita gente, do tipo, vai irritar e desagradar muita gente mesmo e muitos podem até deixar de me seguir, mas eu me sinto na OBRIGAÇÃO como jornalista, avô, pai, filho, tio, uma pessoa absolutamente comum e um amigo cheio de defeitos e falhas, um ser absolutamente imperfeito, eu me sinto no dever, mas do que uma obrigação, de fazer este alerta, e não vou me furtar em dizer o que eu penso, mesmo que isso me custe ‘caro’.

Vou abrir o meu coração.

Esse texto NÃO É profissional, ele é mais passional e um grito de alerta, por isso releve o tom ‘pouco profissional’.

Estamos conversados?


As Redes Sociais vieram para facilitar a nossa vida, integrar o dia a dia entre nós e a sociedade, veio para dar voz à quem não era sequer ouvido, integrar as pessoas de todas as classes sociais e também trouxeram outros benefícios.

Hoje não somos mais escravos ou dependentes apenas do uso do telefone, bip (alguém lembra dele), fax ou telégrafo, denunciei a minha velhice rsss

Hoje nos conectamos ou ‘ligamos’ através dos aplicativos, então nesse sentido, a chegada das redes sociais revolucionaram as comunicações e nos deram um upgrade na forma de nos conectar.

#Fato

#FatoIncontestável

Porém, mas, todavia, contudo, entretanto, linguagens adversativas da língua portuguesa, na ‘ponta final’ dessas facilidades vieram as periculosidades.

Mas do que eu estou falando?

Encontramos nas redes sociais parentes, familiares, amigos de infância que não tínhamos nenhum contato ou notícias, encontramos novos e queridíssimos amigos e colegas de profissão.

Conseguimos nos conectar com presidentes da República, astros do cinema, da música, da televisão, do teatro e muitas outras personalidades que antigamente sequer teríamos acesso.

Era uma realidade impensável.

#Fato

Como é fato que também ‘esbarramos’ e podemos seguir ou adicionar bandidos, assassinos, estupradores, pedófilos, estelionatários, sequestradores e todo o ‘esgoto, podridão e lixo moral de uma sociedade’.

#IssoÉumFato

#FatoInscontestável

É nesse sentido que eu venho há dias pensando no enorme perigo do #SDV aleatório.

O perigo escondido na prática aleatória do #SDV.

Isso é muito sério.

No afã de querer ter milhares de seguidores, no imenso desejo em querer ser uma “celebridade” nas redes sociais, as pessoas vão adicionando umas as outras aleatória e indiscriminadamente, e é nesse momento que mora o perigo.

Você pode seguir uma pessoa bondosa, como pode seguir uma pessoa maldosa;

Você pode seguir uma pessoa carinhosa, como pode seguir uma pessoa estúpida;

Você pode seguir uma pessoa educada, como pode seguir uma pessoa mal-educada;

Você pode seguir uma pessoa com uma índole boa, como pode seguir uma pessoa com uma índole má;

Você pode seguir uma pessoa honesta, como pode seguir uma pessoa desonesta;

Você pode seguir uma pessoa com boas intenções, como pode seguir uma pessoa más intenções;

Você pode seguir um policial, delegado ou juiz, como pode seguir um bandido, sequestrador, pedófilo ou assassino.

Será que você compreende isso?

Será que realmente você compreende os perigos do #SDV?

Será que realmente você percebe os riscos do #SDV aleatório?

Meu Deus, eu fico horrorizado em perceber o aleatório e indiscriminado #SDV.

Um determinado delegado da Polícia Federal me disse que uma parte significativa das vítimas dos crimes de hoje são escolhidas através das redes sociais.

Isso é muito sério.

Existem pessoas com boas intenções como existem as pessoas com péssimas e maldosas intenções, você não conhece o ser que se diz humano e nem as suas intenções maldosas ou malignas.

Podem apenas estar te avaliando para tirarem algo de você. Para te fazerem mal.

Gosto muito de uma expressão de um personagem de The Walking Dead, Rick Grimes, interpretado brilhantemente pelo ator Andrew Lincoln:

As pessoas lá fora estão sempre escondendo o jogo. (Elas) se aproveitam de suas fraquezas. Avaliam você, pelo o que podem tirar de você. Pensam em como usar você para viver.
The Walking Dead s5e12

Quantos de nós somos casados 5, 10, 20, 30, 40 e 50 anos e ainda dizemos “Eu ainda não conheço a minha mulher ou marido totalmente“.

Já escutaram isso?

Se não conhecemos TODAS as intenções e TODOS os desejos do coração de alguém que divide a cama conosco, como eu vou conhecer TODAS as intenções de quem sequer conhecemos na vida real?

Pelo amor de Deus, pare, pense e reflita!

A vida não é um conto de fadas, deixa isso para as novelas, filmes e séries, a vida real é perigosa.

A vida real esconde perigos reais, por isso eu acho idiota um argumento que costumam me dizer:

– “Léo, eu não entendo como você pode ser cristão e fanático pela série de zumbis The Walking Dead, cheia de mortes, violência e gente má.”

Eu respiro, conto até 10 e olho para essa pessoa com um olhar nada cristão.

Eu tento rebater com educação a esse argumento jumental e digo assim:

– “Meu amigo ou amiga, ou sei lá, amigues (momento deboche), se você tem medo de personagens que não existem na vida real, se você tem medo de ATORES fantasiados de zumbis, de tiros e cérebros sendo comidos por zumbis que SEQUER existem na vida real (na verdade, esses “cérebros” são presuntos com catchups e vinagres, isso já foi revelado pelo mestre Greg Nicotero, o responsável pelos efeitos especiais de TWD), acho bom você procurar urgentemente um psiquiatra, porque você está com sérios problemas mentais. Eu tenho medo de gente da vida real, que matam, roubam, mentem, enganam, cortam as cabeças de seus semelhantes, que sequestram e estupram, o meu medo são dessas pessoas da vida real e não de zumbis que sequer existem.”

Acordem para a realidade, a vida real é perigosa.

Seguir de volta qualquer pessoa, de uma forma absolutamente aleatória, indiscriminada, sem procurar saber quem é aquela pessoa, põe em risco a sua vida e a vida de sua família, porque em um tweet você pode deixar uma maneira ou ‘pista’ de como ser encontrado e o estrago estará feito.

Se você se arrepender, pode ser tarde demais.

Como falei no início desse texto, esse artigo pode me sair caro, eu posso perder muitos ou centenas de seguidores, mas prefiro perder e dar o meu recado e fazer um grito de alerta, do que me acovardar e ficar calado.

Eu vou ser claro com você como eu sigo as pessoas, e mesmo assim, eu não estou livre de “surpresas” indesejáveis:

1 – Eu não sigo contas novas;

2 – Eu não sigo contas sem fotos;

3 – Eu não sigo contas com ‘bios’ aleatória;

4 – Eu não sigo contas com poucos seguidores;

5 – Eu não sigo contas que seguem dezenas, centenas e milhares de pessoas com 10, 20 ou 30 seguidores;

6 – Eu não sigo contas que não tenham amigos em comum e existem outros detalhes que não vou citar de como podemos desconfiar tratar-se de ‘fakes’, pessoas infiltradas e pessoas que podem fazer parte da escória da sociedade.

Eu analiso cada perfil antes de seguir ou liberar, um a um…

Como falei, mesmo tendo esses cuidados, eu não estou livre de “surpresas” indesejáveis:

Tenham cuidado ou parem com esse #SDV indiscriminado. É perigoso.

Eu agradeço a todos os que me seguem, agradeço de coração, respeito e dou atenção, na medida do possível, mas apertar o #SDV sem checar?

Jamais!

Foi isso o que vim te falar.

Até a próxima…

Bora para ele…

Léo Vilhena | Chefe de Redação
Rede GNI | The USA Tymes

Twitter: @LeoVilhenaReal
Gettr: @LeoVilhenaReal
Truth: @LeoVilhenaReal 


Nota: Na parte técnica esse excelente artigo é de vital importância para uma leitura complementar.
Link: https://manualdousuario.net/sdv-detremura-twitter/