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Artigo de Opinião

Dia da Consciência negra, mas me diga, que consciência?

Ontem, dia 20 de Novembro, foi a minha folga na Rede GNI por isso eu não escrevi nenhum texto sobre o dia da Consciência Negra e hoje eu fui “cobrado” por uma amiga a escrever alguma coisa sobre esse tema.

Para começo de conversa eu vou repetir o que o Ator Americano Morgan Freeman certa vez disse durante uma entrevista: Tanto lá nos EUA como por aqui, esse dia não deveria existir, por que a ‘simples’ existência dele reforça o Racismo Estrutural escondido dentro da sociedade brasileira, seja ele disfarçado ou escancarado.

Eu diria mais: Só a existência de um dia diferenciado já é racismo.

Todos os dias ‘é dia de índio’, branco, preto, mulato, amarelo, vermelho, heteros, homos, mulheres, homens…

Eu acho que as pessoas brancas e racistas são umas tremendas ‘gentalhas’ imbecis, por que elas cagam como os negros, mijam como os negros, peidam como os negros, arrotam como os negros, o sangue que corre nas veias é um vermelho carmesim e um detalhe importante: Alma não em cor.

Idiotas.

Eu acredito que na inexistência de uma civilidade e respeito entre seus pares, a sociedade deveria ser inundada de um daltonismo universal e todos sermos cegos de cor, para não enxergarmos brancos e negros, pretos, mulatos e amarelos e vermelhos…

Extremismo? Mas eu acredito nisso!

Brancos e negros, amarelos ou mulatos, não somos diferentes, somos todos seres-humanos em nossas essências, mas a verdade é que lutamos diariamente contra preconceitos, conceitos e racismos, contra pré-conceitos arraigados em uma sociedade podre, falida e ordinária.

Deixa eu te dizer uma coisa muito séria: Exacerbamos todo o nosso MAU CARÁTER quando julgamos alguém pela cor de sua pele, e ponto!

O lixo de gente é quem julga e não quem é julgado.

Tenho vários amigos negros, mulatos e pardos, e alguns ainda são gays, imaginem o sofrimento deles?

Um homem negro ou mulato tem um coração, dentro do seu peito, igualzinho a um homem branco ou até albino.

Entendeu isso?

E para finalizar: Negro não é ponto de referência, está ok?

– “Moço onde fica a rua tal?”

– “Esta vendo aquele negão ali? É aquela rua do lado dele.”

Babaca!

Léo Vilhena
Jornalista e Redator da Rede GNI
https://twitter.com/LeoVilhena51
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