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Guerra ao Terror

Brasileiros chegam ao Egito e aguardam retorno ao Brasil

Após uma série de tentativas frustradas para deixar a Faixa de Gaza, 32 brasileiros e familiares chegaram ao Egito, na manhã deste domingo, deste domingo (12), informou o Itamaraty.

“Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação”, afirmou o órgão.

“Os brasileiros passaram pelo controle migratório palestino de Gaza e acabam de passar pelo do Egito. Duas pessoas do grupo que constavam da lista original, de 34 nomes, desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza.”

Mãe e filha teriam desistido por “motivos pessoais”, de acordo com Alessandro Candeas, embaixador brasileiro na Palestina.

“Bom dia, gente: a gente chegou na fronteira. Daqui a pouco vamos para o lado do Egito. Rezem por nós”, afirmou Hasan Rabee, num vídeo que gravou instantes antes de concretizar a saída. Em outubro, ele e sua família viveram momentos de terror na Faixa de Gaza após a sequência de ataques aéreos feitos por Israel.

Chegada e vida no Brasil

O grupo é formado por pessoas que estavam no sul da Faixa de Gaza, nas cidades de Khan Younis e Rafah. Quando chegarem ao Brasil, elas devem permanecer por duas noites em Brasília, em um alojamento da FAB se recuperando e descansando.

Uma força-tarefa será mobilizada no aeroporto, onde haverá estrutura de acolhimento com representantes da Polícia Federal e Receita Federal destacados para auxiliar no desembaraço de documentação, caso haja necessidade.

Haverá ainda a presença de médicos, psicólogos e um posto de imunização para fazer o atendimento imediato.

Vale destacar que nem todos têm casa no país e alguns são palestinos. Dessa forma, é preciso oferecer apoio e documentação para viverem no Brasil.

Segundo o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, aqueles que não têm onde ficar serão acolhidos, num abrigo localizado no interior paulista, num “acolhimento digno, humanitário”, em meio ao “momento tão difícil que estão passando”.

Isabela Leite, g1; GloboNews
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