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OPINIÃO: A lacração é seletiva e condicionada

Vivemos uma época onde o ‘barato’ é lacrar, é uma época aonde ‘ir na contramão’ da sociedade é uma atitude ‘revolucionária’, impositiva, lacradora, porém, entre outras coisas, eu aprendi que quem lacra, não lucra’.

E muita gente ainda não entendeu isso.

Vamos voltar a escolinha?

Lacração, ou o ato de lacrar, na minha modesta opinião, “é fazer ou falar algo tão contundente a ponto de calar os críticos, deixá-los sem argumentos ou respostas, é arrasar no sentido de sentir-se superior, é encerrar a discussão com a vitória de seu argumento ou narrativa“.

Essa é a minha definição de lacração.

E nessa ‘onda’ da lacração desenfreada, vieram aberrações do tipo:

– “Você se identifica ou considera preta, parda ou branca?”

Essa pergunta é baseada ou amparada em um determinação do governo Dilma Rousseff: Basta que a pessoa que se entenda preta ou parda e marque essa opção em qualquer documento oficial.

E por que estou te contando isso?

Porque A lacração é seletiva e condicionada.

A pessoa que está do outro lado do balcão, mesa ou computador tem que aceitar ou concordar com a sua resposta, por isso essa lacração é seletiva e condicionada, ela depende da pessoa que vai preencher, concordar ou não.

Semana passada fui em um atendimento médico de rotina, e o atendente me fez essa pergunta:

– “O senhor (já começou errado, ele deveria perguntar se me identifico com qual gênero?) se identifica ou reconhece como preto, mulato, pardo ou branco?

Respondi com muita seriedade olhando nos olhos daquela pessoa.

– “Eu sou mulher, loira, de olhos verdes e tenho 1,95 de altura“.

O atendente me olhou furioso e disse:

– “O senhor não me parece mulher e nem loira. O seu é pardo

Respondi com grosseria, mas falando muito sério.

– “Vou precisar chamar a polícia? Você está me desprezando e humilhando. Eu me identifico assim mesmo: Sou mulher, loira, de olhos verdes e tenho 1,95 de altura

Ele recuou, quando percebeu a minha efusividade, para não dizer agressividade “lacradora” (debochada no nível hard) e preencheu a ficha da forma como respondi, o que é diferente de identificação.

*Aconteceu desse jeito que estou te contando.

Sou assim:


Imagem
Biologicamente, uso cueca, 16cm, pardo, olhos castanhos, tenho 1,68cm e adoro mulher de fábrica.

E eu saí do consultório rindo de passar mal.

Vai para a PQP essa onda de lacração… hahahahaahaha

Agora será assim:

– “Perguntas idiotas, resposta idiotas

Léo Vilhena | Rede GNI
@LeoVilhenaReal

*Foto de Capa meramente ilustrativa


  • Sujeito entrando em uma loja:
    – Tem veneno pra rato?
    – Tem. Vai levar? – pergunta o balconista.
    – Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!

 

  • No caixa do banco, o sujeito vai descontar um cheque.
    – Vai levar em dinheiro?
    – Claro que não! Me dá em clips e borrachinhas…

 

  • Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico.
    – Mesa para dois?
    – Não, mesa para quatro. Duas são pra colocar os pés.

 

  • O sujeito, apanhando o talão de cheques e uma caneta.
    – Vai pagar com cheque?
    – Não, vou fazer um poema pra você nesta folhinha.

 

  • Sujeito voltando do píer com um balde cheio de peixes.
    – Você pescou todos?
    -Não, alguns são peixes suicidas e se atiraram no meu balde.

 

  • Homem com vara de pescar na mão, linha na água.  Um homem assiste aquela cena e pergunta:
    – Aqui dá peixe?
    – Não, dá tatu, quati, paca… Peixe costuma dar lá no mato.

 

  • O cara vê outro fumando e pergunta:
    – Puxa! Mas você fuma?
    – Não, eu gosto de bronzear os meus pulmões.

 

  • O cara vai andando pela rua e leva o maior tombo, o sujeito que o socorre pergunta:
    – Caiu?
    – Não! Eu me joguei!

 

  • Mulher com bebê no colo. Pergunta:
    – É seu filho?
    – Não, ganhei ele numa rifa!

 

  • O sujeito está passeando com seu filho pela rua. Pergunta:
    – Esse garoto é seu filho?
    – Não, estou traficando bebês!