Atualmente tudo é motivo para ser acusado de assediador
Vivemos tempos difíceis, onde mulheres imaturas alegam assédio por qualquer motivo.
Últimas atualizações em 24/04/2025 – 14:08 Por Redação GNI
Atualmente, a discussão sobre assédio e suas implicações ganhou um espaço importante no debate público. Vivemos em um momento onde hoje tudo é motivo para ser acusado de assediador, o que tem gerado tanto preocupações quanto reflexões.
A crescente conscientização ou ‘alarmes exagerados de feministas’ sobre o assédio, ou possível assédio, coloca em evidência as nuances das interações sociais, especialmente em ambientes de trabalho e sociais.
A linha entre uma interação amistosa e uma situação de assédio pode ser tênue e, por isso, muitos se sentem inseguros em suas abordagens.
Existem golpes acusando homens de assédios, que eles jamais cometeram.
Crescem os pedidos na justiça de mulheres que foram morar com namorados que eram proprietários de suas casas e ‘alegam’ agressões físicas ou psicológicas, e solicitam em juízo, através da Lei Maria da Penha, que eles sejam obrigados a deixarem os seus próprios imóveis.
E elas têm ganhado esse direito.
Existem casos reais e verdadeiros de violências, mas a maioria é golpe.
Repito, existem casos de violência reais, que devem ser comunicadas imediatamente as autoridades policiais, mas estamos vendo uma crescente de golpes acusando homens de assédios que nunca aconteceram.
Eu mesmo quase fui acusado de um inexistente assédio, dentro da igreja que eu frequentava, a minha “sorte”, foi que outras pessoas ouviram o meu comentário e se dispuseram a falar por mim.
A minha frase?
“Nossa você está bonita hoje, parabéns, seu vestido é lindo.”
Para o “azar” dela, nesse mesmo dia, também havia elogiado o terno do pastor… 38 anos, 3 filhos e divorciada… E feminista…
Todos conhecemos pelo menos um caso de falso assédio.
É importante reconhecer que hoje tudo é motivo para ser acusado de assediador em algumas circunstâncias, levando a uma moderação nas interações, ou até medo de interações.
Essa cultura de vigilância pode impactar a maneira como as pessoas se comunicam, criando um ambiente de desconfiança.
Para lidar com essa situação, é essencial promover um diálogo aberto sobre o que constitui assédio e quais comportamentos são considerados apropriados.
A educação sobre consentimento e respeito é fundamental, pois, assim, podemos evitar que a frase hoje tudo seja motivo para ser acusado de assediador se torne uma verdade.
Investir em conversas francas e abertas e conhecer a pessoa, antes de investir, pode ajudar a cultivar um ambiente mais seguro e respeitoso para todos.
Em especial, para os homens.
Léo Vilhena | Jornalista e Psicólogo.
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