
De uma forma irresponsável o ministro Luís Roberto Barroso do STF atacou as Forças Armadas durante a sua participação em um seminário promovido por uma universidade alemã.
O ministro afirmou:
“Existe uma tentativa de levar as Forças Armadas ao ‘varejo da política’. Para ele, é importante que os comandantes militares evitem esse tipo de contaminação. Um desfile de tanques é um episódio com intenção intimidatória. Ataques totalmente infundados e fraudulentos ao processo eleitoral. Desde 1996 não tem nenhum episódio de fraude. Eleições totalmente limpas, seguras. E agora se vai pretender usar as Forças Armadas para atacar. Gentilmente convidadas para participar do processo, estão sendo orientadas para atacar o processo e tentar desacreditá-lo” afirmou.
Após a divulgação do posicionamento do ministro as Forças Armadas reagiram duramente através de uma nota oficial assinada pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Disse o general:
“Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro. Além disso, afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições”, assinalou o general.
Em nota o general ainda enfatizou que:
“Repudia qualquer ilação ou insinuação, sem provas, de que as Forças Armadas teriam recebido suposta orientação para efetuar ações contrárias aos princípios da democracia”.
A reação do general teve o apoio dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Léo Vilhena | Jornalista
Editor-Chefe da Rede GNI