
ATUALIZAÇÃO AS 15H25 – Na manhã desta quarta-feira (19), as polícias civil e militar realizaram duas operações visando o novo programa do governo estadual, o Cidade Integrada. Por volta das 5h da manhã, cerca de 1.200 policiais se deslocaram para a comunidade do Jacarezinho, Zona Norte do Rio. Cinco horas depois, um outro efetivo, da Força-Tarefa de Combate às milícias e da Polícia Militar se deslocou para a Muzema e Rio das Pedras, na Zona Oeste. Detalhes do programa Cidade Integrada, que visa levar infraestrutura, educação, trabalho e segurança para as comunidades, serão anunciados no próximo sábado.
As polícias civil e militar realizam uma operação, desde às 5h da manhã desta quarta-feira (19), na comunidade do Jacarezinho, Zona Norte do Rio. A ação visa o cumprimento de 42 mandados de prisão; 13 de busca e apreensão de adolescentes; e um mandado de busca e apreensão. Ao todo, 1.200 policiais participam da operação, sendo 400 policiais civis e 800 militares.
“O governo do Estado do Rio iniciou uma ocupação da comunidade do Jacarezinho. Para isso, batalhões da Zona Norte estão sendo empenhados, juntamente com a CPP (Comando de Polícia Pacificadora) e os batalhões do Comando de Operações Especiais. Algumas comunidades ao redor também vão ser ocupadas para o sucesso da operação, como Manguinhos e Bandeira 2”, afirmou à reportagem o porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Ivan Blaz.
De acordo com informações da Polícia Civil, o Jacarezinho tem como chefes do tráfico de drogas Felipe Ferreira Manoel, o Fred, apontado como gerente de vendas de cocaína nas bocas de fumo situadas nas localidades do Fundão e Vasco Taliban; e Adriano de Souza de Freitas, conhecido como Chico Bento, gerente das bocas de fumo Pontilhão, Guarani, Concordia, Fazenda e Amendoeira.
A operação é um primeiro passo para o programa que o governador Cláudio Castro (PL) deverá anunciar nos próximos dias. Conforme O DIA noticiou em setembro, o projeto visa levar uma série de serviços para comunidades, sendo a segurança um desses braços. Dividida em etapas, a ação vai abarcar sempre duas comunidades ao mesmo tempo, sendo uma ocupada por milicianos e outra por traficantes. Segundo o governo, não se trata de ocupação nos moldes das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
Bruna Fantti – O DIA