Desde muito pequeno, aprendi uma lição valiosa com meus avós e meus pais: existem batalhas que você simplesmente não enfrenta, não por covardia, mas porque a chance de vencer é mínima, para não dizer nula.
Eles estavam me desencorajando a lutar? Claro que não. Estavam me preparando para a realidade: há guerras que só servem para deixar o derrotado ainda mais humilhado. É o famoso: “compra briga só se puder bancar o prejuízo”.
E é exatamente esse tipo de lição que o presidente Lula decidiu ignorar, como sempre. Em mais um ato de arrogância misturado com delírio ideológico, resolveu provocar ninguém menos que Donald Jhon Trump. Sim, Trump, o presidente dos Estados Unidos, eleito novamente com uma base sólida e que já começou o mandato com o pé na porta: impôs sanções comerciais e tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, afetando diretamente setores como agronegócio, siderurgia e tecnologia. Além de cortar os vistos dos iluministros.
Mas Lula, claro, com seu ego do tamanho do Palácio do Planalto e um instinto diplomático de boteco, achou uma excelente ideia atacar publicamente o presidente americano. Porque nada mais sábio do que provocar a maior potência do planeta quando ela está no modo “America First turbinado” versão 2.0.
Além de arrogante, Lula parece cada dia mais um velho senil que acredita estar discursando para multidões revolucionárias dos anos 80, ignorando por completo a realidade global do século XXI. Enquanto o Brasil vê fuga de investimentos, tensão cambial e um Congresso hostil, ele está preocupado em fazer discursos ideológicos como se fosse o líder de uma revolução socialista imaginária.
E para completar a cena tragicômica, temos o Itamaraty, que um dia foi respeitado por sua diplomacia discreta e inteligente, agora reduzido ao papel de coroinha de palanque, batendo palmas para discursos que mais parecem monólogos de bar em noite de bingo.
Mas vamos fingir que é estratégia, né? Afinal, quando se vive numa bolha de narrativas, bravata se confunde com coragem. E o resultado, como sempre, quem paga é o brasileiro comum, que vê a conta chegar em forma de inflação, desemprego e isolamento internacional.
Aliás, se o objetivo era transformar o Brasil num pária internacional outra vez, parabéns: estamos quase lá. Só falta enviar uma carta à OTAN exigindo respeito, em papel timbrado com o rosto do Che Guevara e do Hitler e uma citação do Fidel Castro. Por que até a OTAN estuda sanções contra o bravateiro.