Apesar de ainda haver certo estigma, o uso sincero e ético de inteligências artificiais para revisar e aprimorar textos jornalísticos — ou conteúdos correlatos — representa uma abordagem inteligente e criteriosa para produzir materiais mais completos e livres de erros.
Longe de ser um sinal de descuido ou falta de preparo, essa prática demonstra uma preocupação genuína com a qualidade. Afinal, qualquer profissional, independentemente da experiência, está sujeito a cometer deslizes ou deixar passar falhas por desatenção ou pressa.
De fato, a inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa no aprimoramento da qualidade do conteúdo.
Meu conselho a estagiários e jornalistas iniciantes é direto: aproveitem ao máximo as IAs como um recurso valioso para auxiliar na produção e revisão de textos, bem como na criação de conteúdos relevantes e de alta qualidade.
Aprendi com um amigo, há muitos anos: “quem escreve dificilmente percebe os próprios erros.” #ConselhoDoAnisio
Com a chegada das IAs, juntei esse conselho à praticidade dessa tecnologia para revisar meus próprios textos.
E não escondo essa verdade.
É importante, no entanto, lembrar que a inteligência artificial não substitui a sensibilidade humana, especialmente em áreas como o jornalismo, onde contexto, ética e responsabilidade são fundamentais.
A IA deve ser vista como uma aliada que potencializa o olhar crítico do profissional, mas jamais como um substituto da análise cuidadosa e da verificação dos fatos.
Ao integrar essa tecnologia de forma consciente e ética, os profissionais da comunicação não apenas aprimoram seus processos, como também acompanham a evolução natural do mercado.
Ignorar as ferramentas disponíveis por medo ou preconceito é, em muitos casos, desperdiçar oportunidades de crescer, aprender e produzir com ainda mais excelência.
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"Os comentários constituem reflexões analíticas, sem objetivo de questionar as instituições democráticas. Fundamentam-se no direito à liberdade de expressão, assegurado pela Constituição Federal. A liberdade de expressão é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal brasileira, em seu artigo 5º, inciso IV, que afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"
O AUTOR | Fundador da Rede GNI, atuou como jornalista e repórter por 25 anos, com passagens pelas redações do Jornal Unidade Cristã, Revista Magazine, Rede CBC, Rede Brasil e Rede CBN/MS. Autor de diversos livros — impressos e e-books — recebeu o Prêmio de Jornalista Independente em 2017, concedido pela União Brasileira de Profissionais de Imprensa, pela reportagem “Samu – Uma Família de Socorristas”. Também foi agraciado com três Moções de Aplausos, concedidas pelas Câmaras Municipais de Porto Murtinho, Curitiba e Campo Grande.
Foi o primeiro fotojornalista a chegar à Rodoferroviária de Curitiba, na madrugada de 5 de novembro de 2008, quando o corpo da menina Raquel Genofre foi encontrado abandonado sob a escada, dentro de uma mala.
Em 2018, cobriu o Congresso Nacional.
É formado em Teologia (Bacharelado, Mestrado e Doutorado), Psicologia (Bacharelado) e Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Realizou diversos cursos na área de Jornalismo, com destaque para o P-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, pela Faculdade Saint Paul. Tem conhecimentos em Programação e Design, com domínio de WordPress, HTML e JavaScript.
Aos 54 anos, é pai de sete filhos e avô de três netas. Atualmente, além de Editor-Chefe da Rede GNI, mantém a coluna Ponto de Vista, com artigos de opinião.
NOTA | Para que fique bem claro: Utilizo a Inteligência Artificial em todos os meus textos, APENAS, para corrigir eventuais erros de gramática, ortografia e pontuações.