Van Hattem alega perseguição política em processo no Conselho de Ética
Últimas atualizações em 12/12/2025 – 06:40 Por Gazeta do Povo | Feed
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) usou a palavra no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados para alegar que ele e os deputados Marcos Pollon (PL-MS) e Zé Trovão (PL-SC) estão sofrendo perseguição política por conta do processo disciplinar movido contra eles. O processo em questão trata da ocupação da mesa diretora da Câmara dos Deputados ocorrida em agosto de 2025.
“Ou se colocavam todos os deputados que estavam sobre a mesa ou se colocava individualmente. Pedimos ao presidente Hugo Motta, inclusive, que fizesse. Até hoje ele não respondeu o nosso pedido para desapensar os casos”, apontou o parlamentar. A ocupação ocorreu logo após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O plenário do Senado também foi ocupado.
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Deputado questiona data da sessão
Van Hattem dirigiu-se ao presidente da sessão, deputado federal Albuquerque (Republicanos-RR) para questionar sobre quais reuniões do colegiado foram realizadas em uma quinta-feira. O presidente disse que esta é uma questão administrativa e que não discutiria o agendamento. Com isso, ele argumenta: “Vossa Excelência disse bem claramente, 12 de fevereiro é o último prazo para apresentação do relatório do eminente relator Moses Rodrigues [União-CE]. Senhor presidente, por que estamos fazendo instrução numa quinta-feira? Perguntei a Vossa Excelência, quantas quintas-feiras neste ano houve reunião no Conselho de Ética? Vossa Excelência até agora não me respondeu. Nenhuma. Nenhuma, diz o deputado Pollon.”
A data ainda impossibilitou o comparecimento presencial do advogado de Van Hattem, Jeffrey Chiquini, que participou por meio de vídeoconferência. “Nós estamos trabalhando aqui numa quinta e numa sexta-feira, segundo o que se fala no corredor, para tentar arranjar uma suspensão quanto antes para nós, talvez ainda antes do recesso”, complementou.
Para o parlamentar gaúcho, há a intenção de fazer os parlamentares “de boi de piranha de um movimento político legítimo.” Ao defender que a ocupação da mesa foi pacífica, ele citou Gandhi e Martin Luther King, “pessoas que foram, sem dúvida nenhuma, para a história como pessoas que fizeram manifestações pacíficas, como nós fizemos a ocupação aqui na Câmara dos Deputados, sem prejudicar ninguém, sem quebrar nada, sem enfrentar assessores, sem enfrentar polícia legislativa, sem desrespeitar o presidente da casa.”
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