Ministro desiste de candidatura a deputado a pedido de Lula
Últimas atualizações em 05/12/2025 – 14:57 Por Gazeta do Povo | Feed
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou, nesta sexta-feira (5) que desistiu de se candidatar a deputado federal em 2026 por ordem do presidente Lula (PT). O anúncio ocorreu por meio de vídeo publicado em suas redes sociais. Marinho foi eleito deputado para a legislatura atual pelo PT de São Paulo, mas se afastou do mandato para assumir o cargo na Esplanada.
“Nos últimos meses, junto com muitos de vocês, eu vinha me preparando para disputar a reeleição como deputado federal, mas, a convite do presidente Lula, decidi seguir outro caminho”, disse Marinho. O ministro acrescentou que “essa não foi uma decisão simples”, e que tinha o “desejo legítimo” de concorrer à Câmara, mas que “pedido de presidente, vocês sabem, não é um pedido, é uma ordem.”
Em comentário ao vídeo, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, parabenizou o colega de Esplanada, classificando a decisão como “acertada”. Marinho aproveitou sua desistência para anunciar apoio à candidatura do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges Júnior. O sindicato firmou um contrato para emprestar equipamentos para um centro de preparação física em Brasília, destinado a servidores.
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Disputa pelo Senado em São Paulo pode demandar rearranjo na Esplanada
Outro ministro é encorajado por Lula a disputar uma vaga no Legislativo: Fernando Haddad (PT), da Fazenda, tem sido colocado nas pesquisas para o Senado Federal, empatando tecnicamente com o deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP). Outra vaga que pode abrir no ano que vem é a da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), também cogitada à disputa.
O mais recente deputado a deixar o cargo para ir à Esplanada é Guilherme Boulos, que agora é ministro da Secretaria-Geral da Presidência. O PSOL vê chances de Boulos concorrer ao Senado. O ministro, porém, assumiu o compromisso com Lula de ficar na Esplanada até o final da gestão petista, o que inviabilizaria a candidatura.
Mais dois nomes do primeiro escalão aparecem com vantagem nas pesquisas eleitorais para o Senado por São Paulo: o do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o da ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB).
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