Trump anuncia investigação sobre ataque no Caribe

Últimas atualizações em 02/12/2025 – 07:23 Por Gazeta do Povo | Feed


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo (30) que o secretário de Guerra, Pete Hegseth, negou que tenha dado a instrução de “matar todos” no ataque a uma embarcação supostamente com drogas no Mar do Caribe em setembro, mas o mandatário afirmou que o assunto será investigado.

Na sexta-feira (28), o jornal The Washington Post relatou que, no primeiro ataque a uma embarcação na operação militar americana contra o narcotráfico no Caribe e no Oceano Pacífico, em 2 de setembro, dois ocupantes teriam sobrevivido e ficaram agarrados aos destroços.

Duas pessoas, que, segundo o Post, tiveram conhecimento direto da operação, alegaram que o comandante da ação, para seguir uma normativa de Hegseth, teria dado então uma ordem para um segundo bombardeio, para matar os sobreviventes. “A ordem era matar todos”, disse uma das fontes.

Segundo informações do site Axios, Trump disse a jornalistas no Air Force One, o avião oficial da presidência americana, que o assunto será “investigado”, mas afirmou que Hegseth negou que tenha dado a ordem para “matar todos”. “Ele disse que não disse isso, e eu acredito nele 100%”, disse Trump.

O presidente americano afirmou que, “se havia duas pessoas por perto” (sobreviventes), o segundo ataque não deveria ter ocorrido, “mas Pete disse que isso não aconteceu [a ordem para matar todos]”. “Tenho muita confiança [nele]. Pete disse que não ordenou a morte daqueles dois homens”, apontou o presidente.

Em post no X, Hegseth disse que a reportagem do Post consistia de “informações fabricadas, inflamatórias e depreciativas para desacreditar nossos incríveis guerreiros que lutam para proteger a pátria”.

“Nossas operações atuais no Caribe são legais, tanto sob a lei dos EUA quanto sob a lei internacional, com todas as ações em conformidade com o direito dos conflitos armados — e aprovadas pelos melhores advogados militares e civis, em todos os níveis da cadeia de comando”, afirmou o secretário de Guerra.

A oposição a Trump pretende investigar o caso no Congresso americano. “Se os fatos forem, como alegado, que houve um segundo ataque especificamente para matar os sobreviventes na água, isso é um crime de guerra a sangue frio. É também assassinato”, disse à CNN o senador Angus King, independente que vota com os democratas e que integra a Comissão de Forças Armadas do Senado.

“A verdadeira questão é: quem deu quais ordens? Quando foram dadas? E é isso que vamos descobrir no Congresso”, afirmou.

A operação militar americana no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico já resultou em 21 ataques a 22 embarcações (com 83 mortes) supostamente ligadas ao narcotráfico.

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