Secretária aconselha Trump a restringir viagens para os EUA

A secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Kristi Noem, aconselhou o presidente Donald Trump a avaliar uma proibição total de viagens a partir de países “que têm inundado nossa nação com assassinos e viciados em benefícios”.

A recomendação, se aprovada pelo republicano, endurecerá ainda mais as políticas e a fiscalização do governo envolvendo a entrada no país. Não ficou claro quais países poderiam ser alvo de tal proibição e o alcance da medida.

“Acabei de me reunir com o presidente. Recomendo a proibição total de viagens a todos os países que têm inundado a nossa nação de assassinos, sanguessugas e viciados em benefícios sociais”, escreveu Noem em mensagem na rede social X.

Ela ainda classificou esses países como “invasores estrangeiros” que tentam arruinar a luta pela liberdade nos Estados Unidos: “Os nossos antepassados construíram esta nação com sangue, suor e um amor inabalável pela liberdade, não para que invasores estrangeiros massacrem os nossos heróis, esgotem os nossos impostos arduamente ganhos ou nos roubem os benefícios que devemos aos americanos. Não os queremos. Nenhum deles”, disse Noem.

A dura mensagem surge dias depois de um ataque contra membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos, que resultou na morte de uma vítima e deixou outra em estado grave. O crime foi cometido por um imigrante ilegal do Afeganistão, que chegou ao país por meio de um programa implementado pelo governo do democrata Joe Biden.

Logo após o episódio de violência, o governo Trump derrubou uma série de políticas migratórias, entre elas determinou a suspensão de todas as decisões sobre asilo para migrantes que se encontram atualmente nos Estados Unidos, uma revisão dos vistos de residência permanente (green cards) de pessoas de 19 países e a interrupção por tempo indeterminado dos pedidos de imigração apresentados por cidadãos afegãos.

Por enquanto, o Brasil não foi afetado por tais medidas. Mas o presidente americano declarou dias atrás que poderá tomar novas medidas para restringir viagens ao país.