Trinidad e Tobago confirma radar dos EUA próximo à Venezuela

Últimas atualizações em 28/11/2025 – 16:54 Por Gazeta do Povo | Feed


A primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, confirmou que o Exército dos Estados Unidos está instalando um novo radar no país, próximo à costa da Venezuela.

O radar está localizado na ilha de Tobago e tem o objetivo de monitorar atividades dentro e fora do país, segundo as declarações de Persad-Bissessar publicadas nesta sexta-feira (28) pela imprensa local.

A premiê destacou que as tropas americanas continuam no país e que estão colaborando na modernização do aeroporto e na vigilância em Tobago, apesar de na quarta-feira (26) ter afirmado que os fuzileiros navais já haviam partido.

“A instalação nos ajudará a melhorar nossa vigilância contra narcotraficantes em nossas águas”, disse a primeira-ministra, com um discurso similar ao adotado por Washington na atual crise com a Venezuela.

Sua confirmação ocorreu depois que a população informou ter visto fuzileiros navais dos EUA em um popular hotel de Tobago e que plataformas de rastreamento de voos também detectaram o pouso de aeronaves militares no Aeroporto Internacional ANR Robinson.

Cerca de 350 efetivos da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos realizaram exercícios de treinamento conjuntos com a Força de Defesa de Trinidad e Tobago de 16 a 21 de novembro.

Na última terça, Persad-Bissessar se reuniu com o chefe do Estado-Maior dos EUA, Dan Caine, para falar sobre os desafios de segurança regional e as atividades das organizações criminosas transnacionais.

Um dia depois, a premiê de Trinidad e Tobago assegurou que os EUA não solicitaram ao seu país ser “base para nenhuma guerra contra a Venezuela”.

Em razão dos exercícios militares de EUA e Trinidad e Tobago encerrados na semana passada, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou a população de seis estados do leste do país para realizar “uma vigília e uma marcha permanente nas ruas”.

Exercícios militares reunindo forças dos dois países já haviam sido realizados em outubro, quando os EUA enviaram ao arquipélago o contratorpedeiro USS Gravely.

Na ocasião, Caracas acusou o governo de Trinidad e Tobago de se prestar a uma “operação de falsa bandeira liderada pela CIA” que desencadearia uma invasão americana à Venezuela (o que não aconteceu).

O regime chavista suspendeu um acordo energético com Trinidad e Tobago e declarou Persad-Bissessar persona non grata.

Na quinta-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as forças americanas começarão “muito em breve” a realizar ações por terra contra cartéis de drogas da Venezuela, após uma operação militar no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico que já resultou em 21 ataques a 22 embarcações (com 83 mortes) supostamente ligadas ao narcotráfico.

O chavismo considera que essas ações de Washington são uma desculpa para tirar Maduro do poder.

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