Ramagem e Rebeca: Não é fuga quando se protege a família

A ideia é desmontar narrativas, por isso, vamos ao ponto.

Últimas atualizações em 27/11/2025 – 06:53 Por Redação GNI

A insistência da imprensa carcomida pelo sistema mostra o desespero de quem foi surpreendido por uma jogada de mestre de quem comandou a inteligência do Brasil.

O Delegado Ramagem e a Delegada Rebeca são exemplos cristalinos de que a Inteligência destrói a perseguição maldosa de um sistema corrompido.

A ideia desse texto é desmontar narrativas, por isso, vamos ao ponto.

Narrativas frágeis se sustentam apenas enquanto não são confrontadas por fatos. Quando alguém experiente age com estratégia real, não resta muito para quem vive de criar versões. A reação nervosa da velha imprensa entrega mais do que qualquer reportagem. Quem está seguro não se desespera. Quem tem razão não parte para ataques apressados. A entrevista serena, porém contundente, do Ramagem ao Timeline provou que a inteligência não precisa ser gritada. Ela se revela em gestos calculados, no olhar atento e na calma de um enxadrista que antecipa movimentos enquanto os outros ainda tentam entender o tabuleiro.

Destruir narrativas não exige gritos nem ataques. Exige clareza. Exige mostrar, ponto a ponto, onde a versão fabricada começa a desabar. Exige lembrar que fatos não precisam de maquiagem. Eles se impõem. É por isso que tantas vozes entram em colapso quando percebem que o jogo mudou de mãos. Não se trata de fuga quando o que você almeja é proteger sua família, esposa e filhas, e também se insurgir contra a maldade, a perseguição e os abusos de um judiciário militante e corroído pela parcialidade.

Agora preste muita atenção no que vou escrever:

Ao buscar refúgio na maior nação do mundo que, apesar de seus defeitos, ainda respeita a lei e as liberdades individuais, você está gritando ao mundo que na sua própria terra já não encontra as garantias fundamentais que deveriam ser intocáveis.

Todos os exilados comprovam essa realidade. A experiência do doutor Paula Faria reforça essa verdade e mostra mais uma vez o tamanho dessa injustiça crescente.

Quando um cidadão precisa deixar seu país para proteger quem ama, algo muito grave já se instalou no coração da nação.

O exílio não nasce de um capricho e muito menos de um desejo aventureiro. O exílio é sempre a consequência de um ambiente político adoecido que transforma adversários em inimigos e direitos em concessões seletivas. Quem decide partir deixa para trás sua rotina, seus projetos, seu trabalho e, muitas vezes, sua própria história. Não há vitória nessa decisão. Há apenas a obrigação moral de preservar a vida e o futuro dos que dependem de você.

A serenidade do Ramagem não é passividade. É domínio pleno de si mesmo.

Enquanto muitos confundem gritos com força, ele prova que a verdadeira autoridade nasce do equilíbrio. Quem age com convicção não precisa elevar a voz, nem mesmo para demonstrar indignação. Basta existir com firmeza. Há uma diferença profunda entre reagir por impulso e responder com consciência. O Delegado Ramagem sempre escolhe a segunda opção.

A psicologia mostra que quem está seguro de suas escolhas não se desgasta tentando convencer ninguém.

Age com naturalidade, porque sabe que a verdade não precisa ser dramatizada para ser percebida. Do outro lado, o descontrole de seus perseguidores revela mais sobre eles do que qualquer discurso. O medo costuma gritar quando a razão já se perdeu.

Ele segue adiante com um espírito que não vacila. Sua tranquilidade irrita justamente porque expõe a insegurança alheia.

É comum que mentes agitadas enxerguem ameaça no silêncio firme.

É comum que corações aflitos se desesperem diante de alguém que não se abala. Há uma sabedoria antiga que diz que quem domina a própria alma já venceu metade das batalhas. Ele encarna essa verdade com naturalidade.

Quando alguém permanece calmo em meio ao caos, mostra que já entendeu a lógica do jogo. O caos pertence a quem o produz. A calma pertence a quem sabe onde quer chegar. E a cada gesto ponderado, ele envia uma mensagem que dispensa explicações. A verdade não precisa correr. Apenas espera. E, no tempo certo, vence.

A busca por segurança em outro país simboliza um grito silencioso que ecoa muito além das fronteiras. É um pedido de socorro que denuncia, sem precisar de discursos grandiosos, que algo está profundamente errado. As instituições que deveriam servir como pilares da justiça se fragmentam quando passam a agir com motivação política. A partir desse momento não existe mais previsibilidade legal.

Cada pessoa que decide se exilar é a prova viva de que o Estado falhou em garantir o básico. A presença do doutor Paula Faria entre aqueles que partiram abre mais uma ferida no debate público. Sua saída não deveria ser celebrada e sim lamentada, pois revela que as portas do diálogo se fecharam e que a busca por equilíbrio, segurança e razão deu lugar à lógica da perseguição. O exílio dele e de tantos outros mostra que ainda há um longo caminho para que a liberdade volte a ser mais do que uma palavra escrita em documentos oficiais.

Ramagem e Rebeca são exemplos de que, para proteger a família, vale a pena enfrentar o sistema.

A coragem deles mostra que quando a segurança dos filhos está em risco, não existe hesitação possível. Eles escolheram o caminho mais difícil, mas também o mais digno.

Léo Vilhena | Jornalista

Redação GNI

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