PF fecha empresas de segurança privada clandestinas na COP 30

Últimas atualizações em 22/11/2025 – 04:56 Por Gazeta do Povo | Feed

A Polícia Federal (PF) informou em nota, nesta sexta-feira (21), ter investigado e fechado empresas clandestinas de segurança patrimonial que atuavam na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP 30), em Belém (PA). Foram lavrados quatro autos de infração e fechadas duas empresas.

Além disso, a corporação apreendeu detectores de metal e radiocomunicadores utilizados indevidamente. A PF mobilizou 20 agentes nas ações. Além das áreas da COP 30, os agentes também fiscalizaram um barco usado como hospedagem por participantes do evento.

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“As equipes constatam desde a ausência de comunicações obrigatórias das empresas à Polícia Federal — que devem informar, com antecedência mínima de 24 horas, a escala e os dados dos vigilantes atuantes — até a identificação de empresas clandestinas realizando vigilância patrimonial e segurança de evento sem autorização”, disse o comunicado divulgado pela Agência Brasil.

“Tudo em ordem”

A reportagem da Gazeta do Povo procurou a COP 30, que retornou, por meio de nota, que a presença da PF “reforça exatamente a nossa preocupação com o cumprimento rigoroso das normas e com a proteção de todos os participantes” e que a “fiscalização demonstra que os mecanismos de controle estão funcionando”.

A vistoria ocorreu após um incêndio na COP 30. O fogo atingiu um pavilhão do evento na tarde de quinta-feira (20), começando na “Zona Azul”. Debates entre diplomatas foram interrompidos e toda a área foi evacuada. Houve correria, tumulto e ao menos três pessoas foram hospitalizadas, enquanto 13 foram atendidas por inalação de fumaça.

O incêndio foi o exemplo mais recente e grave de uma série de falhas na organização da conferência mundial do clima. Os problemas começaram com uma crise de preços exorbitantes de hospedagem — que afastou delegações —, invasão de manifestantes, falta de comida nos restaurantes e até banheiros interditados por falta de água. Agora, com a ação da PF, empresas de segurança clandestinas somam-se à lista de irregularidades.

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