Últimas atualizações em 19/11/2025 – 07:24 Por Redação GNI

O Projeto Antifacção, aprovado pela Câmara, reacendeu um debate essencial sobre segurança pública e sobre a diferença de visão entre comunismo e direita no enfrentamento ao crime organizado. A proposta endurece penas, amplia instrumentos de investigação e altera pontos sensíveis do sistema penal.

É um movimento que reflete uma lógica simples e objetiva: o Estado precisa recuperar o controle de territórios e romper a espiral de poder que facções criminosas construíram ao longo de décadas.

Enquanto ideologias de matriz comunista tendem a enxergar o crime como resultado quase exclusivo de desigualdades estruturais, priorizando respostas sociológicas e soluções que suavizam a repressão, a visão de direita parte do princípio de que a ordem precede qualquer transformação.

A direita acredita que o indivíduo é responsável por suas escolhas e que o Estado deve agir com firmeza para proteger os cidadãos de organizações que funcionam como empresas do terror.

O Projeto Antifacção caminha nessa direção. Não nega a importância de políticas sociais, mas reconhece que sem autoridade, punição proporcional e inteligência policial, nenhuma promessa de desenvolvimento se sustenta.

Em vez de romantizar criminosos ou tratá-los como vítimas permanentes do sistema, o texto recoloca a responsabilidade onde ela sempre deveria estar. É um avanço necessário para um país que cansou de ser refém.

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