Grande incêndio urbano provoca morte e destrói prédios no Japão

Ao menos uma pessoa morreu e mais de 170 edifícios foram consumidos por um grande incêndio que começou na noite de terça-feira (18) em uma área residencial no sudoeste do Japão, onde os bombeiros continuam os trabalhos de extinção nesta quarta-feira (19).

A polícia japonesa afirmou que encontrou um corpo na área do incêndio que começou na província de Oita, na ilha meridional de Kyushu, segundo a agência de notícias japonesa Kyodo. As autoridades estão tentando determinar se o corpo é de um homem de 76 anos residente na área que desapareceu durante o incêndio.

O corpo de bombeiros de Oita recebeu um chamado de emergência por volta das 17h45 (horário local) de terça-feira de um morador do distrito de Saganoseki, alertando sobre um incêndio em uma residência.

O fogo já queimou cerca de 48,9 mil metros quadrados e afetou mais de 170 edifícios, incluindo casas, além de ter forçado a retirada de até 180 pessoas para um centro comunitário na noite de terça-feira, de acordo com a emissora de televisão japonesa NHK.

Os bombeiros continuaram combatendo as chamas nesta quarta e, embora no início da tarde de hoje o fogo ainda não tivesse sido totalmente controlado ou declarado extinto, as autoridades locais indicaram que não se espera que o incêndio cause mais danos além dos já confirmados.

“A fumaça está diminuindo e (estamos avançando) em direção ao controle da situação”, afirmou Shogo Fujikawa, funcionário do governo da província de Oita.

As autoridades da província de Oita, onde a cidade afetada se localiza, criaram um grupo de trabalho especial para analisar a evolução da situação e os próximos passos, e solicitaram a ajuda das Forças de Autodefesa para controlar a situação.

A primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, informou sobre a criação de um escritório de ligação para coletar informações sobre o ocorrido e transmitiu as condolências de seu governo aos afetados.

“O governo vai colaborar com as autoridades locais para fornecer o maior apoio possível”, escreveu a mandatária em uma mensagem em seu perfil na rede social X. A causa do incêndio urbano, considerado o maior em décadas, ainda é desconhecida.