China sai em defesa da Nigéria em caso de perseguição a cristãos
Últimas atualizações em 04/11/2025 – 13:31 Por Gazeta do Povo | Feed
O regime chinês criticou as ameaças de intervenção na Nigéria após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, denunciar a crescente perseguição a cristãos no país africano.
O republicano sugeriu uma “possível ação” naquele país para eliminar terroristas islâmicos após acusar o governo nigeriano de “permitir o assassinato de cristãos”.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, declarou na segunda-feira em uma coletiva de imprensa que, “como um parceiro estratégico abrangente, a China apoia firmemente o governo nigeriano em seus esforços para guiar seu povo por um caminho de desenvolvimento de acordo com suas condições nacionais”.
Mao afirmou ainda que Pequim “se opõe à interferência de qualquer país nos assuntos internos de outros países sob o pretexto de religião ou direitos humanos”. Assim como na Nigéria, a perseguição religiosa tem crescido na China, que tenta minimizar discussões sobre o assunto internamente, enquanto impõe a ideologia da ditadura dentro das igrejas.
“Se o governo nigeriano continuar a permitir o assassinato de cristãos, os Estados Unidos suspenderão imediatamente toda a ajuda e assistência à Nigéria e poderão muito bem intervir naquele país agora desonrado, empunhando armas, para eliminar completamente os terroristas islâmicos que estão cometendo essas atrocidades horríveis”, escreveu Trump nas redes sociais na semana passada.
O presidente republicano acrescentou que ordenaria ao Departamento de Defesa que se preparasse para uma “possível ação”, assegurando que essa possível intervenção militar seria “rápida, implacável e certeira, assim como os terroristas atacam nossos amados cristãos”, e instou o governo nigeriano a “agir rapidamente”.
O governo nigeriano, liderado pelo presidente Bola Ahmed Tinubu, rejeita as acusações, afirmando que elas “não refletem a realidade”. Um dos membros do governo chegou a dizer que é “impossível” que exista perseguição no país.
Apesar disso, vários relatórios recentes de organizações religiosas apontam para um cenário cada vez mais violento contra cristãos no país africano.
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