Terremoto no Afeganistão deixa mais de 20 mortos
Últimas atualizações em 03/11/2025 – 12:13 Por Gazeta do Povo | Feed
Mais de 20 pessoas morreram e centenas ficaram feridas em um terremoto de 6,3 graus de magnitude que sacudiu o norte do Afeganistão na madrugada desta segunda-feira (3), atingindo a população enquanto dormia e expondo novamente a vulnerabilidade do país a desastres naturais.
O terremoto também provocou o rompimento das linhas de transmissão de energia elétrica importadas do Uzbequistão e do Tadjiquistão, deixando várias províncias do país sem fornecimento, entre elas Cabul. O Afeganistão depende em grande parte da eletricidade importada de países vizinhos devido à sua limitada capacidade de geração interna, principalmente de Uzbequistão, Tadjiquistão e Irã, segundo os últimos relatórios da companhia estatal de eletricidade Da Afghanistan Breshna Sherkat (DABS).
O terremoto ocorreu por volta da 1h desta segunda-feira (horário local, 17h30 de domingo em Brasília), com epicentro no distrito de Khulm, na província de Balkh, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O tremor foi sentido com força em Cabul e em várias províncias do norte, centro e nordeste do país.
O número de vítimas fatais pelo terremoto aumentou para mais de 20 e o de feridos supera 530, segundo informou o Ministério da Saúde Pública, que alertou que os números podem variar à medida que avançam os trabalhos de busca e resgate.
As organizações das Nações Unidas, entre elas o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), mobilizaram equipes nas áreas afetadas para avaliar os danos e coordenar a entrega de assistência de emergência junto às autoridades locais e organizações parceiras, conforme indicaram em seus perfis na rede social X.
O Afeganistão, assentado sobre a colisão das placas indiana e euroasiática, sofre potentes terremotos com frequência. O sismo desta segunda-feira atingiu o país enquanto ainda se recupera da série de tremores de setembro, que deixou mais de 2.200 mortos no leste do país.
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