Carlos Bolsonaro confirma pré-candidatura ao Senado por SC

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) confirmou nesta segunda-feira (27) sua pré-candidatura ao Senado por Santa Catarina. Nas redes sociais, ele também negou que a deputada federal Carol de Toni (PL-SC) estaria sendo “rifada” pelo partido e disse que os dois são os pré-candidatos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado.

“Há um plano cristalino e diário para desconstruir Jair Bolsonaro. Os pré-candidatos ao Senado em Santa Catarina de Jair Bolsonaro são Carol De Toni e Carlos Bolsonaro”, disse o vereador no X.

Mais cedo, Carol afirmou à Coluna do Estadão que está negociando sua candidatura com o Novo, além de ter recebido convites do União Brasil, Republicanos, MDB e da futura sigla do MBL. Carlos compartilhou a publicação e reiterou o apoio do ex-presidente à aliada.

A declaração do vereador ocorre em meio ao impasse para definir a chapa de direita ao Senado e contraria o posicionamento do governor Jorginho Mello (PL). Além de Carlos e Carol, o senador Esperidião Amin (PP-SC) pretende disputar a reeleição.

Na semana passada, a deputada afirmou que Mello lhe prometeu a vaga, mas teria mudado de ideia e passado a defender a candidatura de Amin. O objetivo de Mello, segundo ela, seria compor uma aliança com o PP para manter o tempo de TV na coligação.

“Vão se surpreender quando abrir a janela partidária e eu tiver que fazer minha movimentação. Se a palavra que me foi dada não for cumprida, vou ter que buscar outro rumo em um partido que não esteja subordinado a nenhum cacique partidário”, declarou Carol em entrevista à rádio Princesa, de Xanxerê (SC), na última quinta-feira (23).

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu a candidatura do irmão por Santa Catarina. De acordo com Eduardo, “bolsonarista não se importa com partido, desde que não seja PT e seus puxadinhos” e “não vota em quem o ‘partido do Bolsonaro’ manda”.

“Quem ignora isto é que vive numa bolha e acaba se desgastando. Dito isto, parabéns ao Carlos Bolsonaro. Pois o que os isentões mais querem é culpá-lo por algo que o partido – e não ele – está fazendo”, disse.