EUA bombardeiam barco no Pacífico, em região próxima da América do Sul, pela 1ª vez
Últimas atualizações em 22/10/2025 – 15:36 Por G1 Mundo
As Forças Armadas dos Estados Unidos bombardearam um barco que navegava perto da costa da América do Sul, no Oceano Pacífico, na noite de terça-feira (21). As informações foram confirmadas pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth, na tarde desta quarta-feira (22).
Esse é o primeiro ataque militar reportado no Pacífico desde que o governo do presidente Donald Trump iniciou uma nova ofensiva contra o tráfico de drogas na região.
Em pouco mais de um mês, a operação já resultou em ao menos sete ataques no Caribe e aumentou as tensões dos EUA com Venezuela e Colômbia.
Segundo Hegseth, duas pessoas morreram no ataque. O secretário informou que o barco pertencia a uma “organização terrorista” e navegava em uma rota conhecida do tráfico internacional de drogas.
“Havia dois narcoterroristas a bordo no momento do ataque, que foi realizado em águas internacionais. Ambos os terroristas foram mortos e nenhuma força norte-americana foi ferida nesse ataque”, publicou em uma rede social.
O Pentágono não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
O ataque mais recente, divulgado primeiro pela emissora CBS News, ocorre em meio ao aumento da presença militar americana no Caribe, que inclui destróieres com mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e cerca de 6.500 militares.
Especialistas em direito têm questionado por que os ataques estão sendo conduzidos pelas Forças Armadas, e não pela Guarda Costeira, que é a principal agência de fiscalização marítima dos EUA, e por que outras ações não são adotadas antes de recorrer a ataques letais.
Em agosto, a Guarda Costeira lançou a Operação Víbora, para interceptar drogas no Oceano Pacífico. Até 15 de outubro, a corporação informou ter apreendido mais de 45 toneladas de cocaína. Não está claro por que o governo optou por um ataque neste caso, em vez de interceptar a embarcação.
Na semana passada, a Reuters revelou com exclusividade que dois suspeitos de tráfico sobreviveram a um ataque americano no Caribe. Eles foram resgatados e levados a um navio de guerra dos EUA antes de serem repatriados para Colômbia e Equador.
Os ataques no Caribe deixaram ao menos 32 mortos, mas o governo Trump não detalhou quantas drogas foram apreendidas ou quais evidências indicavam que as embarcações transportavam entorpecentes.
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