Israel confirma libertação dos reféns na manhã de segunda-feira

O governo israelense confirmou neste domingo que os 20 reféns vivos serão libertados “na manhã de segunda-feira”, pontuando que, se o Hamas estiver pronto para entregá-los antes, Israel está disposto a antecipar o processo em algumas horas.

O Brasil possui seis horas de diferença em relação a Israel, portanto, a libertação deverá ocorrer entre a noite e o final da madrugada pelo horário de Brasília.

“A libertação de nossos reféns começará cedo na segunda-feira, pela manhã. Esperamos que nossos 20 reféns vivos sejam entregues todos juntos à Cruz Vermelha”, afirmou a porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, em entrevista coletiva virtual.

A equipe do Comitê da Cruz Vermelha receberá os cativos e os entregará às Forças de Defesa de Israel (FDI) em áreas de Gaza ainda “controladas pelas forças israelenses”, explicou a porta-voz, acrescentando que, após esse processo, eles serão levados para a base militar de Reim, a cerca de seis quilômetros da fronteira com o enclave, em solo israelense.

Lá, eles passarão por um exame médico inicial e serão reunidos com suas famílias antes de serem transferidos para um hospital.

Bedrosian confirmou que dez dos reféns serão transferidos para o Sheba Hospital, cinco para o Beilinson Hospital e cinco para o Ichilov Hospital, todos em cidades nos arredores de Tel Aviv.

Sobre os 28 reféns mortos, a porta-voz não especificou se a entrega será simultânea ou logo após o retorno dos vivos, mas disse que a Cruz Vermelha entregará os restos mortais às tropas em Gaza, e que uma “breve cerimônia” e uma oração judaica serão realizadas dentro do enclave palestino.

Os corpos serão transportados em caixões cobertos com a bandeira israelense e levados para o instituto forense Abu Kabir, em Tel Aviv, onde será iniciado o processo de identificação dos corpos e notificação das famílias para que os enterros possam ser realizados.

A porta-voz reiterou que Israel está se preparando desde sábado para a libertação dos cativos, e que, portanto, esse processo pode ser antecipado se o Hamas decidir libertar os reféns antes do esperado.