Texas inicia operação para eliminar células terroristas de esquerda

O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, anunciou nesta terça-feira (7) o início de uma ampla operação secreta destinada a identificar, infiltrar e desmantelar grupos de extrema esquerda envolvidos em atos de violência política no estado.

A medida ocorre após o aumento de ataques atribuídos a militantes de esquerda e movimentos extremistas de esquerda como o Antifa e o que a promotoria chamou de “radicalismo transgênero”. O ato é também uma resposta ao assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido em setembro.

Em comunicado, Paxton classificou a escalada da violência política como uma “ameaça direta à segurança nacional”.

“O terrorismo político de esquerda é um perigo claro e presente. Ideologias corrompidas como o transgenerismo e o Antifa são um câncer em nossa cultura e liberaram seus soldados drogados e insanos contra o povo americano”, afirmou Paxton. O procurador-geral acrescentou que “o martírio de Charlie Kirk marca um ponto de virada na América” e prometeu que “não haverá compromisso com aqueles que querem nos ver mortos”.

De acordo com o gabinete de Paxton, as investigações envolvem ações de infiltração em grupos radicais de esquerda conhecidos por operar no Texas e por incentivar atos de violência contra autoridades e instituições federais. Em julho, a promotoria afirmou que cerca de duas dezenas de militantes de esquerda armados, ligados a organizações semelhantes ao Antifa, atacaram uma instalação do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) na cidade de Alvarado. Duas semanas após o assassinato de Kirk, outro atentado ocorreu contra uma unidade do ICE em Dallas.

Paxton afirmou que sua equipe está “determinada a identificar, investigar e infiltrar essas células terroristas de esquerda”, prometendo que “aqueles que buscam matar, roubar e destruir nosso país não poderão se esconder nem escapar da justiça”.

A ofensiva do Texas segue a diretriz nacional estabelecida pelo presidente Donald Trump, que designou oficialmente o movimento Antifa como organização terrorista doméstica. Em setembro, Trump ordenou que a Casa Branca utilizasse “todas as autoridades aplicáveis para investigar, interromper e desmantelar quaisquer operações ilegais – especialmente aquelas que envolvam ações terroristas – conduzidas pelo Antifa”.

Segundo o gabinete de Paxton, as operações secretas já estão em andamento e devem abranger várias regiões do estado. O objetivo é desarticular redes de apoio e financiamento a grupos extremistas que promovem violência política sob bandeiras ideológicas.