Otto Alencar brincou sobre protestos dos anos 60 sem lei Rouanet
Últimas atualizações em 24/09/2025 – 16:01 Por Gazeta do Povo | Feed
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal (CCJ), Otto Alencar (PSD-BA), brincou com o colega Randolfe Rodrigues (PT-AP) durante a reunião desta quarta-feira (24). Enquanto o petista citava os baianos Caetano Veloso e Gilberto Gil, lembrando que artistas seriam os responsáveis pela rejeição da PEC da Imunidade, Alencar lembrou que grandes nomes da cultura participavam de protestos dos anos 1960 sem que houvessse como incentivo o dinheiro da Lei Rouanet.
“Meus conterrâneos baianos… E não tinha Lei Rouanet! Tinha era o Exército batendo na gente nas ruas de Salvador… apanhei muito”, recordou o senador. Em seguida, ele declarou que os artistas contribuíram para a “volta da democracia”.
A fala do senador aconteceu em um momento em que Randolfe “recorria à história” para comparar o momento atual, com a discussão da PEC da Imunidade no Senado, com os governos militares do Brasil das décadas de 1960 a 1980.
Randolfe queria se referir às críticas feitas aos artistas na época e compará-las com as de hoje, em que se acusa artistas de irem às ruas incentivados pela liberação de verba via Lei Rouanet.
“Em 1968, recorro novamente à história, três artistas brasileiros, sendo dois baianos, lideraram um movimento, a mais importante passeata contra a ditadura”, disse, referindo-se a Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil. O parlamentar recordou que, na época, eles teriam sido chamados de “vagabundos” por sua oposição aos militares.
Na reunião desta quarta, foi votada a PEC da Imunidade (PEC 3/2021), que visava proteger parlamentares de processos criminais, e acabou rejeitada na CCJ do Senado Federal.
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