Alemanha defende Israel; França condena ataque em Gaza
Últimas atualizações em 26/08/2025 – 12:57 Por Gazeta do Povo | Feed
O primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, saiu em defesa de Israel após o ataque ao hospital Nasser, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, que matou 20 pessoas. O premiê europeu afirmou que não acredita que o ataque israelense teve como objetivo matar inocentes e que “gostaria de esperar os resultados desta investigação antes de fazer um julgamento final”.
“O exército israelense e o governo israelense prometeram iniciar uma investigação abrangente sobre este incidente”, disse Merz em uma coletiva de imprensa em Berlim nesta terça (26).
Por outro lado, a França e o Reino Unido optaram por criticar Israel publicamente pela ação militar.
O presidente francês, Emmanuel Macron, chamou o ataque de “intolerável”.
“Civis e jornalistas devem ser protegidos em todas as circunstâncias. A imprensa deve poder cumprir sua missão de forma livre e independente para cobrir a realidade do conflito”, afirmou Macron, citando os cinco jornalistas que perderam a vida na ação israelense.
Já o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, no X, afirmou estar “horrorizado com o ataque de Israel ao hospital Nasser”.
“Civis, profissionais de saúde e jornalistas precisam ser protegidos. Precisamos de um cessar-fogo imediato”, completou.
Israel diz que episódio foi um “trágico acidente”
Na última segunda-feira (25), O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou suas condolências ao que chamou de “trágico acidente no hospital Nasser”, na Faixa de Gaza, e disse que as autoridades estão conduzindo uma “investigação exaustiva” sobre o episódio.
“Israel lamenta profundamente o trágico acidente ocorrido hoje no hospital Nasser, em Gaza”, disse o premiê em um comunicado.
“Israel valoriza o trabalho de jornalistas, pessoal médico e todos os civis. As autoridades militares estão realizando uma investigação exaustiva”, acrescentou no texto, no qual afirmou que a guerra de Israel é contra “os terroristas do Hamas”.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, alegou que as forças israelenses bombardearam primeiro o hospital, e quando jornalistas e socorristas chegaram ao local para ajudar as vítimas e documentar o ocorrido, atacaram novamente.
A pasta afirmou que os ataques mataram 20 pessoas, entre elas, cinco jornalistas. Horas após o incidente, as forças israelenses assumiram a autoria do ataque contra o hospital e disseram que lamentam “qualquer dano a indivíduos não envolvidos” com o terrorismo.
Gazeta do Povo
Sob a licença da Creative Commons (CC) Feed
Redes Sociais:
https://www.facebook.com/www.redegni.com.br/
https://www.instagram.com/redegnioficial/
https://gettr.com/user/redegni
https://x.com/redegni