Justiça manda prender rapper Oruam

Polícia Civil afirma que artista impediu a apreensão de um menor procurado por roubo.

Últimas atualizações em 22/07/2025 – 14:46 Por Redação GNI

O Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do RJ expediu na manhã desta terça-feira (22) um mandado de prisão preventiva contra Oruam. O rapper foi indiciado por uma série de crimes após, segundo a Polícia Civil, impedir a apreensão de um menor procurado por tráfico e por roubo na noite de segunda (21).

O artista teria buscado refúgio no Complexo da Penha após o episódio e postou um vídeo nas redes sociais desafiando a polícia. “Aí! Eu quero ver você vir aqui, pô! Me pegar aqui dentro do complexo! Não vai me pegar, sabe por causa de quê? Que vocês peida!”.

A ordem de prisão foi emitida pela juíza Ane Cristine Scheele Santos. Oruam vai responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.

O secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, afirma que Oruam e amigos atacaram agentes e frustraram o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra esse adolescente infrator.

“Oruam é um marginal, bandido, delinquente, criminoso e associado para o tráfico — um bandido da pior espécie”, declarou Curi em entrevista ao Bom Dia Rio desta terça (22).

Segundo Curi, Oruam foi indiciado por conta do episódio, na casa onde o artista mora, no Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

“Se havia alguma dúvida de que o Oruam seria um artista periférico ou um marginal da pior espécie, hoje nós temos certeza de que se trata de um criminoso faccionado, ligado ao Comando Vermelho, facção que o pai dele, o Marcinho VPcontrola a distância de fora do estado, mesmo estando preso em presídio federal”, afirmou.

Em sua decisão, Ane Cristine explicou por que decretou a prisão preventiva, quando não há prazo para a soltura. “Analisando os autos, verifico que, no presente momento, mais adequado se faz a decretação da prisão preventiva (e não da prisão temporária), conforme sugerido pelo Ministério Público”, escreveu a juíza.

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Redação GNI

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