Editor do Washington Post é preso por posse de pornografia infantil

Últimas atualizações em 28/06/2025 – 20:41 Por Redação GNI


Um editor de vídeo do The Washington Post, um dos principais jornais dos Estados Unidos, foi preso sob a acusação federal de posse de pornografia infantil. A informação foi confirmada pelo próprio veículo, que reconheceu o afastamento do funcionário após a denúncia vir à tona.

Thomas P. LeGro, de 48 anos, atuava no jornal há 18 anos. Ele foi detido após uma audiência inicial realizada na sexta-feira (27), diante de um juiz federal, em Washington, e permanecerá sob custódia até a próxima audiência, marcada para quarta-feira (3).

A prisão de LeGro foi resultado de uma operação conduzida por agentes do FBI, que cumpriram mandado de busca em sua residência. De acordo com os documentos judiciais, durante a ação foi encontrado um laptop Apple MacBook contendo 11 arquivos de vídeo com material de pornografia infantil. Segundo os promotores, o equipamento pertencia ao próprio local de trabalho de LeGro no Washington Post.

Um depoimento do FBI, com 13 páginas e parcialmente sigiloso, aponta que LeGro estava ligado a uma conta suspeita identificada ainda em 2005, como parte de uma investigação envolvendo a E-Gold — uma empresa de pagamento eletrônico amplamente usada por sites de pornografia infantil. Dados obtidos por intimações de 2006 revelaram a conexão direta entre LeGro e outras contas associadas ao mesmo endereço e telefone.

Segundo o Washington Post, autoridades não esclareceram se houve alguma consequência direta da investigação original ou o que motivou a retomada do caso recentemente. O novo mandado para rastreamento da conta de LeGro na Verizon foi concedido em 8 de maio de 2025, seguido de um mandado de busca aprovado na última terça-feira (25).

A acusação formal pode levar a uma pena máxima de até 20 anos de prisão. De acordo com o próprio jornal, o escritório do Defensor Público Federal, que representou LeGro na audiência preliminar, optou por não comentar o caso, assim como seus familiares.

Posicionamento oficial

Em nota oficial, o Washington Post reconheceu a gravidade da acusação e informou que o funcionário foi afastado de suas funções. “Compreendemos a seriedade dessas alegações, e o funcionário foi afastado”, disse o jornal.

Thomas LeGro havia sido promovido a editor adjunto de vídeo em fevereiro deste ano. Em 2018, ele integrou a equipe que recebeu o Prêmio Pulitzer de Reportagem Investigativa, por uma série sobre a candidatura ao Senado do republicano Roy Moore, do Alabama.

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