Bolsonaro apoia ataques dos EUA ao Irã e contraria posicionamento de Lula
Últimas atualizações em 23/06/2025 – 09:39 Por Gazeta do Povo | Feed
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou neste domingo (22) o apoio aos ataques dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã. As ofensivas, realizadas na noite de sábado (21), foram uma retaliação a um bombardeio lançado pelo Irã contra Israel.
Na publicação, Bolsonaro compartilhou imagens ao lado do presidente norte-americano Donald Trump e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em uma delas, afirmou que mudaria o destino do Brasil com a metade das duas casas do Congresso.
“Dê-me 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, numa referência direta à sua estratégia de fortalecimento político.
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O apoio ao aliado dos Estados Unidos ocorre em meio à condenação oficial do governo brasileiro por meio de nota do Ministério das Relações Exteriores. O Itamaraty classificou como “grave violação da soberania do Irã” o bombardeio promovido pelos Estados Unidos, além de destacar que a ação fere a Carta das Nações Unidas e as normas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
“O governo brasileiro expressa grave preocupação com a escalada militar no Oriente Médio e condena com veemência, nesse contexto, ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, em violação da soberania do Irã e do direito internacional”, afirma a nota oficial.
A posição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirma que segue alinhada aos princípios da diplomacia brasileira, que prioriza a solução pacífica dos conflitos. A resposta do governo brasileiro acompanha críticas de outros países, que também manifestaram receio quanto ao agravamento das tensões na região.
Ainda no final de semana, Bolsonaro intensificou as articulações políticas e diz que que recebeu do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, a missão de estruturar candidaturas ao Senado para as eleições de 2026. Segundo Bolsonaro, a formação de uma bancada robusta é essencial para “reequilibrar os Poderes” e garantir, segundo ele, “uma democracia de verdade”.
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