Estado Islâmico recruta novos terroristas e quer retomar ataques
Últimas atualizações em 12/06/2025 – 17:44 Por Gazeta do Povo | Feed
O Estado Islâmico (EI) intensificou nas últimas semanas o recrutamento de novos terroristas e tenta reorganizar suas operações para retomar ataques na Síria e no Iraque, segundo informações divulgadas pela agência Reuters nesta quinta-feira (12).
Autoridades locais e internacionais apontaram, de acordo com a agência, que a organização terrorista, embora ainda enfraquecida, está aproveitando o cenário de instabilidade regional para rearmar terroristas, identificar novos alvos e espalhar propaganda jihadista. Nos primeiros meses deste ano, forças de segurança da Síria e do Iraque frustraram diversas tentativas de atentados, mas líderes alertam que o EI segue ativo e representa uma ameaça persistente à segurança do Oriente Médio.
Apesar de ter perdido controle territorial, o Estado Islâmico continua buscando formas de retomar influência no Oriente Médio. Segundo a Reuters, investigações recentes revelam que terroristas do EI começaram recentemente a migrar discretamente de áreas desérticas da Síria para cidades como Aleppo, Homs e Damasco, além de pontos estratégicos no norte do Iraque.
Forças iraquianas e sírias conseguiram impedir ao menos uma dúzia de grandes atentados de terroristas do EI só neste ano. Um caso citado pela Reuters envolveu a captura de dois enviados do Estado Islâmico que tentavam cruzar a fronteira do Iraque para coordenar ataques no país. Informações obtidas com esses terroristas permitiram localizar e eliminar um outro terrorista suicida antes que ele pudesse atacar um restaurante no norte do país.
O governo iraquiano afirma que parte do arsenal militar deixado para trás pelas forças do antigo regime sírio pode estar sendo aproveitado por membros do Estado Islâmico na Síria, facilitando a rearticulação do grupo.
Segundo estimativas da ONU, o Estado Islâmico mantém entre 1,5 mil e 3 mil terroristas ativos na Síria e no Iraque, mas seus braços mais operacionais atualmente estão localizados na África.
“A queda nos ataques não indica fraqueza, mas sim uma possível mudança de estratégia”, alertou à Reuters uma especialista.
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