Duas pontes são explodidas na Rússia; governo de Putin fala em terrorismo
Últimas atualizações em 01/06/2025 – 09:34 Por Revista Oeste
Explosões em duas pontes na Rússia, nas regiões de Bryansk e Kursk, perto da fronteira com a Ucrânia, causaram sete mortes e deixaram dezenas de feridos. Autoridades que investigam os atentados e governo de Vladimir Putin classificaram as explosões como atos de terrorismo. As pontes foram atacadas e ruíram no último sábado, 31, e neste domingo, 1º.
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“Os incidentes foram classificados como atos de terrorismo”, afirmou a porta-voz do Comitê Investigativo. Políticos russos acusam a Ucrânia de agir como um “enclave terrorista”.
Na região de Bryansk, uma ponte rodoviária ruiu sobre trilhos ferroviários e causou o descarrilamento de um trem. As autoridades confirmaram a morte de sete pessoas e socorreram 69 feridos.

O governador Alexander Bogomaz informou que 47 pessoas foram hospitalizadas, incluindo três crianças. Uma delas estava em estado grave. O acidente ocorreu durante a aproximação do trem, na noite de sábado 31.
Um vídeo publicado pela agência de notícias estatal TACC mostra imagens da ponte em Bryansk.
Queda da ponte em Kursk
A queda da segunda ponte ocorreu em Kursk, neste domingo, 1º, enquanto um trem de carga atravessava a estrutura. Segundo Alexander Khinshtein, governador interino, parte do trem despencou sobre a via abaixo, a locomotiva pegou fogo, mas as chamas foram rapidamente controladas. Um dos maquinistas teve ferimentos na perna e, assim como a equipe, foi encaminhado ao hospital.
Repercussão das explosões das pontes na Rússia
O Comitê Investigativo da Rússia, principal órgão de investigação criminal, declarou que as explosões provocaram os colapsos, mas não detalhou as circunstâncias. “Os incidentes relatados foram classificados como atos de terrorismo”, explicou a porta-voz Svetlana Petrenko, conforme publicado pela agência Interfax. O canal russo Baza divulgou informações preliminares, sem apresentar provas, de que a ponte de Bryansk teria sido alvo de explosão.
Depois dos acontecimentos, Andrei Klishas, membro do Conselho da Federação, afirmou que o episódio em Bryansk indica que “a Ucrânia há muito perdeu os atributos de um Estado e se transformou em um enclave terrorista”.
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