Gripe aviária infecta mercado e derruba preço da carne de frango

Últimas atualizações em 30/05/2025 – 21:16 Por Revista Oeste

Não matou, mas enfraqueceu o preço. Esse é o efeito da gripe aviária sobre a carne de frango no Brasil. Um certo temor contagiou alguns clientes no estrangeiro, depois de a doença chegar a uma granja no Rio Grande do Sul, embora o ponto da contaminação não se dedique à engorda para a produção de alimentos e o município onde ele fica seja responsável por menos de um traço da oferta nacional.

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Mesmo sem serem os maiores fregueses, os estrangeiros causaram o estrago. As dúvidas deles foram suficientes para derrubar o valor da carne de frango nos freezers dos supermercados. E o diagnóstico da queda é da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo a instituição, “os preços internos da carne de frango têm caído com força”. Os pesquisadores da USP relacionaram a queda ao remanejamento da oferta para o consumo interno, depois da notificação na criação gaúcha. Entre aqueles que travaram, está a China — o maior apetite pelo produto brasileiro no estrangeiro.

Mercado guloso?

Com mais de 1 bilhão de bocas ávidas por comida, os chineses mantêm a fome sob controle com a ajuda de frigoríficos brasileiros. Por volta de 10% de toda a carne de frango que o Brasil exportou em 2024 foi direto para as barrigas do gigante comunista. O pedaço embarcado chega a 560 mil toneladas para lá. Além disso, outras 21 nações e a União Europeia também resolveram paralisar as compras.

No fim das contas, o grupo todo responde por 33% das exportações brasileiras do setor. Juntos, esses países compraram quase 2 milhões de toneladas de carne de frango brasileira em 2024. Verdade: é uma montanha de asas, coxas, sobrecoxas, pescoços, peitos e moelas de perder de vista — mas de tamanho bem inferior ao volume do maior cliente dos frigoríficos do país: as bocas dos brasileiros.

Carne de frango do Brasil para os brasileiros

Apesar de ser o maior exportador de proteína de aves no planeta, o agro nacional destina quase 70% da produção ao consumo local. Ficam 10 milhões de toneladas encher as barrigas no Brasil. Mais do que Everest, é um oceano cheio de comida — e, justamente por manter um suprimento extenso, bastou uma gota para transbordar.

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