Ucrânia acusa Rússia de realizar maior ataque de drones da guerra
Presidente americano, Donald Trump, reage: "Putin ficou louco"
Últimas atualizações em 26/05/2025 – 14:09 Por Redação GNI
Um oficial ucraniano afirmou nesta segunda-feira (26) que a Rússia realizou o maior ataque de drones da guerra, que já dura mais de três anos, na madrugada de domingo para segunda. Este é o segundo dia seguido que a Rússia realiza bombardeios em larga escala contra a Ucrânia.
O bombardeio russo incluiu 355 drones, quantidade maior que em qualquer ataque aéreo anterior, afirmou Yuriy Ihnat, chefe do departamento de comunicações da Força Aérea da Ucrânia, a agências de notícias Associated Press (AP). Os drones utilizados são do tipo Shahed, de fabricação iraniana.
Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, outros nove mísseis de cruzeiro Kh-101 foram utilizados no ataque norturno. Alguns civis ficaram feridos, segundo os relatos oficiais. Ainda não há relatos de mortes até a última atualização desta reportagem.
A utilização recorde de drones em um bombardeio ocorreu um dia após a Rússia ter realizado o maior ataque aéreo do conflito, quando outros 367 projéteis (69 mísseis e 298 drones) foram utilizados contra a Ucrânia. Diversas regiões foram atingidas, incluindo a capital Kiev, ao menos 12 morreram e dezenas ficaram feridos.
O Kremlin afirmou nesta segunda-feira que os ataques aéreos na Ucrânia atingiram alvos militares e foram resposta a ataques ucranianos contra civis russos. A Rússia também acusou a Ucrânia de também ter realizado um ataque aéreo. As defesas aéreas derrubaram 220 drones ucranianos nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Defesa russo.
O ataque russo de sábado para domingo gerou uma reação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: “Putin ficou louco”, afirmou o líder americano em publicação em sua rede social Truth Social.
Os bombardeios russos, os quais autoridades ucranianas descreveram como um fim de semana de “terror”, ocorreram em meio a uma troca recorde de prisioneiros de guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Ao todo, 1.000 prisioneiros de guerra foram trocados entre os dois países em três rodadas distintas entre sexta-feira e domingo.
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