A Polícia dos Estados Unidos ainda investiga quem é o homem e busca mais detalhes de possíveis afiliações. Por enquanto, as primeiras informações que se sabe é de um homem de 30 anos de idade da cidade de Chicago. Ainda, de acordo com a polícia, quando foi preso, o homem começou a gritar: ‘Palestina livre’.

Nas redes sociais, há relatos de afiliações dele com grupos palestinos, porém sem uma confirmação oficial por parte da polícia americana. De acordo com a mídia em Israel e nos EUA, Rodriguez era supostamente membro de um grupo que defendia os palestinos.

O homem é formado em inglês pela Universidade de Illinois, Chicago. Ele trabalhou como pesquisador de História Oral na History Makers e ainda atuou como especialista em Administração de Perfis na Associação Americana de Informação Osteopática, segundo o The Jerusalem Post.

Testemunhas que estavam no local no momento do ataque afirmam que ele parecia ‘nervoso e errático’. Além disso, teria se infiltrado na multidão após os disparos que o ofereceram ajuda, mas ele apenas pedia para chamar a polícia. Após a chegada dos agentes, afirmou que era o responsável pelo crime.

‘Após o tiroteio, o suspeito entrou no museu e foi detido pela segurança do evento. Uma vez algemado, o suspeito identificou onde descartou a arma, que foi recuperada, e ele insinuou que cometeu o crime’, disse a chefe da Polícia Metropolitana de Washington, Pamela Smith.

Smith ainda afirma que ele estava andando de um lado para o outro antes do ataque, o que daria indícios de que foi algo premeditado.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que está chocado com o episódio. O premiê chamou o caso de ‘assassinatos antissemitas’ e prometeu fortalecer a segurança das embaixadas israelenses pelo mundo.

O presidente israelense Isaac Herzog também afirmou estar ‘devastado’ com as cenas do tiroteio em Washington.

O embaixador de Israel nas ONU, Danny Danon, chamou o tiroteio de um ‘ato de terrorismo antissemita perverso’ em suas redes sociais.