Uma sociedade infantil e que não amadureceu
Vivemos dias onde homens e mulheres imaturos, tem atitudes de pré-adolescentes.
Últimas atualizações em 14/05/2025 – 18:05 Por Redação GNI
A sociedade contemporânea reflete um conjunto de características que remetem a uma infantilidade coletiva, muitas vezes dificultando o desenvolvimento de uma maturidade social plena.
Vivemos dias onde homens e mulheres imaturos, tem atitudes de pré-adolescentes.
Essa dinâmica influencia diversos aspectos da convivência, das instituições e das relações humanas, criando um cenário onde a evolução social parece estagnada ou retardada.
A sociedade infantilizada gera impactos que provoca na formação de uma cultura imatura e irresponsável.
Uma sociedade infantilizada apresenta traços como a busca constante por gratificação imediata, a reatividade emocional, imaturidade para aceitar o contraditório, incapacidade de aceitar as frustrações e regras, o egocentrismo e a dificuldade em lidar com conflitos de forma construtiva.
Essas características refletem uma cultura pautada pelo imediatismo e infantilismo, onde o valor do esforço a longo prazo é minimizado e a compreensão de papéis sociais mais complexos é prejudicada.
Como consequência, há uma fragilidade na capacidade de construir consensos, de exercer a cidadania de forma responsável e de sustentar valores essenciais à convivência democrática.
Essa infantilidade coletiva compromete a formação de uma base sólida para o amadurecimento social, promovendo uma espécie de regressão que favorece comportamentos imaturos, intolerantes e pouco colaborativos.
Homens se comportam como crianças ou adolescentes rebeldes e mimados, mulheres se comportam como quem não largou as mamadeiras ou pior, não largaram os peitos de suas mães, e mulheres de meia idade ou idosas que não cortaram o cordão umbilical.
Homens, por vezes casados, que agem como adolescentes.
A manutenção de uma cultura infantilizada ao longo do tempo acarreta uma série de desafios e consequências graves para o desenvolvimento social, cultural e familiar.
Um desses desafios é a dificuldade de adaptação às mudanças, uma vez que a mentalidade infantil tende a resistir ao crescimento e à evolução de pensamentos e valores.
Além disso, essa cultura pode gerar instabilidade, polarizações extremas e um enfraquecimento das instituições democráticas, que requerem responsabilidade, diálogo e maturidade emocional para funcionarem adequadamente.
A longo prazo, a ausência de um processo de amadurecimento coletivo compromete a sustentabilidade social, a inclusão e a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada, evidenciando a urgência de promover uma cultura de crescimento, aprendizado e responsabilidade social.
Percebemos essa infantilização e falta de amadurecimento, nas igrejas, nas famílias e num contexto social.
A sociedade está doente.
Consolidar, corrigir ou construir uma sociedade madura que é imatura é um desafio que exige esforços contínuos de educação, reflexão e transformação cultural.
É uma tarefa inglória.
Reconhecer e superar as características de uma sociedade infantilizada é fundamental para construir um futuro mais responsável e sustentável, capaz de enfrentar as complexidades do mundo contemporâneo com maturidade e resiliência, conseguindo enfrentar as suas guerras e desafios.
Léo Vilhena
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