Princípios Editoriais da Rede GNI
A linha editorial refere-se à diretriz ou orientação que um veículo de comunicação, como um jornal, revista ou site, segue para selecionar, abordar e apresentar os assuntos que serão publicados.
Últimas atualizações em 28/05/2025 – 14:39 Por Redação GNI
A linha editorial é um conjunto de diretrizes que definem como uma marca ou veículo de comunicação se comunica com o seu público, estabelecendo o tom de voz, os temas a serem abordados, o público-alvo e os valores que a marca quer transmitir.
Em essência, é a “identidade” da comunicação da marca, garantindo a coerência e o alinhamento da mensagem em todos os canais.
A linha editorial é um elemento crucial para a estratégia de comunicação de uma marca, seja ela um veículo de comunicação, uma empresa ou um criador de conteúdo.
Ao definir a linha editorial, é possível criar uma comunicação mais assertiva, engajadora e alinhada com os objetivos da marca.
A Rede GNI já havia publicado a sua linha editorial em 2015, mas torna-se imperiosa a atualização e compartilhamento de nossos valores e objetivos, visto que estamos recebendo acessos de novos países, capitais, estados, cidades e zonas urbanas que, antes, não acessavam o nosso portal de notícias.
1 – COMPROMISSO COM A VERDADE DOS FATOS
Buscamos escrever e produzir matérias relevantes, de alto interesse da sociedade civil organizada, buscando sempre veicular a verdade dos fatos, divulgar a notícia crua, com o máximo de riquezas de detalhes, mas sem barrigas. Nosso objetivo é proporcionar ao leitor uma leitura isenta e que ele faça o seu julgamento, crítica e forme, assim, a sua opinião.
1.1 — Ao compartilharmos reportagens de outros portais ou agências de notícias, (como todos os demais portais fazem), priorizamos não mexer no corpo da notícia, salvo em situações em que há flagrante mentiras, invenções, barrigas ou fake news. Caso a reportagem esteja assinada, daremos o crédito ao jornalista ou escritor daquela matéria. Se não estiver assinada, colocaremos o nome da fonte (portal/agência) jornalística.
1.2 – A isenção é a nossa marca e objetivo final.
1.3 – Levamos a sério o nosso slogan: “A VERDADE DOS FATOS É A NOSSA NOTÍCIA”
1.4 – Fazer e manter boas fontes é um dever de todo jornalista. Como a isenção deve ser um objetivo permanente, é altamente recomendável que a relação com a fonte, por mais próxima que seja, não se transforme em relação de amizade. A lealdade do jornalista é com a notícia;
2 – APURAÇÃO DA NOTÍCIA
Buscamos verificar, em 2 ou 3 fontes confiáveis, a veracidade de todas as notícias veiculadas na Rede GNI, em casos pontuais, em até 5 fontes diferentes, a bem da verdade e para ser fiel aos fatos narrados.
3 – POLÍTICA
Buscamos a isenção e somos apartidários, não defendemos nenhum partido, elogiamos, como, criticamos todos os lados políticos, apesar de nos reconhecermos como um portal do segmento baseado na Direita Brasileira e no espectro Republicano americano.
4 – CARNAVAL
Não transmitimos ou sequer fazemos a cobertura deste tipo de ‘evento’.
5 – REALITY SHOWS OU NOVELAS
Não transmitimos ou sequer fazemos a cobertura destes eventos, nacionais ou internacionais.
6 – FOFOCAS OU PERSONALIDADES
Não fazemos a cobertura de eventos de fofocas ou de celebridades, salvo, de interesse cultural, como filmografia, projetos futuros e mortes de celebridades.
7 – ESPORTES
Fazemos a cobertura completa da Fórmula 1, Futebol Brasileiro série A, alguns jogos das séries B e C, estaduais (Carioca, Paulista, Mineiro, Gaúcho e Paranaense), Vôlei, Tênis, UFC, NBA, Champions, Liga Europa, Copa do Mundo, Mundial de Clubes, Jogos de Inverno e outros que estiverem em alta no radar do Google Notícias.
8 – RELIGIÕES
Como o estado é Laico, evitamos posicionamentos religiosos.
9 – COBERTURA BRASIL
Priorizamos os principais eventos e fatos ocorridos em solo brasileiro.
10 – COBERTURA INTERNACIONAL
Priorizamos com ênfase, a cobertura das noticias, eventos e fatos internacionais.
11 – BETS
Não veiculamos artigos ou comerciais, mesmo que patrocinados, de qualquer modelo de BETS.
12 – USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICAL
A busca por inovação e a adoção das mais avançadas ferramentas da tecnologia para o jornalismo são uma prioridade para a Rede GNI. É com esse mesmo espírito que abordamos e usamos a Inteligência Artificial no exercício do jornalismo, para fins de revisão ortográfica, criação de gráficos e imagens. O desenvolvimento das diversas vertentes de IA amplia a capacidade de processamento e de geração de informação (como textos, vídeos, áudios, infográficos, sites e outros formatos de conteúdo) e tem grande potencial disruptivo, mas não altera os valores que norteiam o exercício do jornalismo profissional. A Rede GNI adota a inteligência artificial como meio para aprimorar a qualidade do jornalismo, mantendo o compromisso com a isenção, correção e agilidade manifestado neste documento. Os jornalistas são encorajados a testar e adotar ferramentas de IA que auxiliem nos processos de apuração, produção e distribuição, respeitando as orientações aqui expostas:
1) Transparência e supervisão humana:
a) Os jornalistas da Rede GNI sempre adotarão ferramentas de inteligência artificial como um meio para produzir informação de qualidade: isenta, correta e prestada com rapidez.
b) O uso de inteligência artificial deve sempre ser supervisionado por um humano, e nenhum conteúdo produzido com a tecnologia deve ser veiculado sem essa supervisão. Isso não significa que cada conteúdo gerado de forma automatizada passará por uma revisão humana antes de ser veiculado. Essa obrigação tornaria inócua boa parte da eficiência e abrangência permitidas pelo uso da ferramenta. A correção e a qualidade desses conteúdos serão garantidas por supervisão de processos, leituras por amostragem e outras formas de checagem. Isso não diminui em nada a responsabilidade do jornalista: todos os envolvidos na produção desses conteúdos – assim como acontece com toda reportagem – são responsáveis pelo resultado. A supervisão humana, então, deve ser entendida como o monitoramento do uso da inteligência artificial para garantir a correção e a isenção daquilo que é veiculado. E essa supervisão pode variar conforme as necessidades de cada veículo e conteúdo.
c) A Rede GNI se compromete a informar ao público sobre o uso de inteligência artificial em seus conteúdos jornalísticos. A divulgação desta política é parte deste processo. Aqui se informa que os jornalistas da Rede GNI vão considerar o uso da inteligência artificial nas diversas etapas do processo jornalístico, seja por meio de ferramentas próprias ou de terceiros. Isso indica que, da mais sucinta nota à mais extensa reportagem, a tecnologia poderá ser empregada, em maior ou menor escala, sempre que contribua para que a informação jornalística seja isenta, correta e prestada com rapidez. Em alguns casos, entretanto, será necessário destacar como a inteligência artificial foi empregada em um determinado conteúdo jornalístico. Isso será feito sempre que contribuir para que o público compreenda as circunstâncias em que a reportagem foi produzida.
2) Apuração, produção e distribuição de jornalismo com auxílio de IA:
a) Os jornalistas da Rede GNI devem considerar o uso de inteligência artificial para otimizar o processo de apuração das notícias – por exemplo, na realização de busca e levantamento de informações, no processamento de grandes volumes de dados e no acesso a bases de dados confiáveis. A responsabilidade final pelo conteúdo veiculado, entretanto, será sempre dos profissionais envolvidos, e os jornalistas vão adotar estratégias para que eventuais erros e enviesamentos produzidos pela inteligência artificial – e, de resto, por qualquer tecnologia usada – não resultem em erros ou enviesamentos na cobertura jornalística. Além disso, os jornalistas têm a responsabilidade de analisar quais tipos de informação são inseridas em ferramentas de IA, para não haver vazamento de informações sigilosas ou de dados protegidos pela legislação vigente, nem o uso de informações que firam a propriedade intelectual.
b) Os jornalistas da Rede GNI irão considerar o uso de inteligência artificial para otimizar a produção de reportagens nos seus mais diversos formatos, como vídeos, textos, áudios, imagens, infográficos, sites. A publicação de conteúdos gerados total ou parcialmente por inteligência artificial, entretanto, só pode ser feita sob supervisão humana, como já foi dito aqui. A inteligência artificial não deve ser usada, contudo, para redigir textos opinativos ou editoriais. A opinião e a análise devem ser reservadas para os jornalistas, que podem fornecer o contexto e a perspectiva necessários. Revisões gramaticais, correções factuais e enriquecimento para fins de estilo são permitidos.
c) O uso da inteligência artificial para geração de áudios sintéticos baseados em vozes humanas é permitido, desde que com expressa autorização do dono da voz ou de seus representantes legais. Este uso deve ser informado ao público. As imagens geradas por inteligência artificial não podem ser produzidas de forma que sejam confundidas com a realidade. Se a imagem tiver características de uma imagem real, o público deve ser informado claramente de que aquela é uma reconstituição, ou uma simulação, produzida por inteligência artificial. Ferramentas de IA podem ser usadas para fazer pequenas correções técnicas em áudios e imagens com o intuito de facilitar ao público a apreensão das informações que aquela imagem ou áudio contém, sem jamais alterar a realidade retratada.
d) As redações da Rede GNI devem utilizar inteligência artificial para otimizar o alcance do jornalismo. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio da análise de dados sobre o consumo de informação, para definir as melhores estratégias de circulação, na criação de diferentes versões de uma reportagem para atender às diferentes formas de consumo de informação e no uso de ferramentas que permitam maior personalização do conteúdo. Todas as versões de reportagens devem ser fiéis à essência do conteúdo original, respeitando os padrões editoriais de qualidade e veracidade.
3) Direitos autorais e governança:
a) A utilização de ferramentas de Inteligência Artificial pelo Rede GNI deve sempre observar e respeitar rigorosamente os direitos autorais e a propriedade intelectual, tanto em relação ao conteúdo de terceiros quanto aos materiais próprios.
b) A Rede GNI investe na capacitação de seus profissionais para o uso eficaz e ético das ferramentas de IA. Essa política será revisada periodicamente pelo Conselho Editorial da Rede GNI para adaptar-se às evoluções tecnológicas e garantir que as práticas permaneçam alinhadas com estes princípios.
REDE GNI
São Paulo, 01 de maio de 2025
Léo Vilhena
Micaela Noronha
Val Medeiros
Laura Vilhena
Anísio Júnior
Marcelo Dutra
Ângelo Barreiros
Carlos Cardinatti
Germano Nunes
Rogerio Barcelos
Melissa Costa