Paquistão afirma que Índia atacará um determinado país nas próximas horas
Governo indiano promete resposta a ataque terrorista na Caxemira que deixou 26 mortos, mas Paquistão diz que não tem relação com episódio.
Últimas atualizações em 30/04/2025 – 09:35 Por Redação GNI
Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (30), o governo do Paquistão afirmou ter ‘informações confiáveis’ de que a Índia realizaria ataques contra o país nas ‘próximas 24 a 36 horas, sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento no incidente de Pahalgam’.
A região indiana, localizada na Caxemira, foi alvo de um ataque terrorista com 26 mortos – praticamente todos eram indianos, menos um, do Nepal. O Paquistão nega qualquer relação com o ataque, dizendo que a responsabilidade foi do grupo militante Resistência da Caxemira. De toda forma, o caso aumentou a tensão entre os dois países, que possuem armas nucleares.
Em meio a isso, a Índia afirmou para os cidadãos paquistaneses saírem do país. Foi possível ver uma grande migração dessas pessoas em direção à fronteira após a ordem. O prazo para aqueles sem visto expirou no fim de semana, mas o fluxo continua.
As autoridades indianas não responderam o comunicado. No entanto, nessa terça-feira (29), elas falaram que o primeiro-ministro Narendra Modi ‘deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam’, segundo a Associated Press.
Durante reunião com integrantes do governo, Modi disse que a Índia irá ‘punir os responsáveis pelas mortes de turistas’. Nova Delhi ainda impôs medidas punitivas contra o Paquistão, como a redução de relações diplomáticas e a suspensão de tratado sobre recursos hídricos.
Após as sanções indianas, o governo paquistanês expulsou diplomatas indianos do país e ainda fechou o espaço aéreo para companhias operadas ou de propriedade da Índia.
Em meio a isso, outro países pediram uma redução da tensão, como os Estados Unidos atrvés do Secretário de Estado, Marco Rubio, prometendo conversar com ambos os países. Já o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, enfatizou a necessidade de ‘evitar um confronto que possa resultar em consequências trágicas’.
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