O que se sabe sobre as divisões no conclave
O cardeal Pietro Parolin (segundo na primeira fila, a partir da direita) e o cardeal Luis Antonio Tagle (ao lado de Parolin) estão entre os considerados 'papáveis'
Últimas atualizações em 07/05/2025 – 07:56 Por Redação GNI
A escolha do sucessor do papa Francisco é uma decisão política, ainda que cumpra ritos religiosos e seja resultado de uma eleição na qual os votantes são um seleto grupo de sacerdotes eminentes que, segundo a doutrina da Igreja Católica, agem por inspiração divina.
Para que o novo pontífice seja anunciado, é preciso que os diferentes grupos de cardeais que formam o chamado conclave, todos com seus interesses diversos, firmem alianças e acordos ao longo do processo.
Quando os 135 cardeais eleitores — aqueles com até 80 anos têm direito a voto — estiverem fechados na Capela Sistina, começarão as sessões de votação e algumas convergências e muitas discordâncias já estarão consolidadas, quer nas reuniões prévias ou em contatos informais nas últimos dias, semanas e até meses.
Na reunião secreta que deve começar entre os dias 6 e 11 de maio, outras posições serão construídas, sobretudo após a apuração de cada rodada de votação. No conclave, o papa só é eleito quando dois terços dos eleitores chegam a um mesmo nome e, enquanto isso não acontece, há momentos em que a palavra está aberta para reflexões e debates entre os cardeais, chamados purpurados, uma referências às suas vestimentas vermelhas.
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