Na prorrogação o Barcelona é campeão da Copa do Rei em cima do Real Madrid
O 'El Clásico' foi movimentado, tenso, empolgante, brilhante e imprevisível, mas deu Barça...

GNI Esportes

Últimas atualizações em 26/04/2025 – 20:47 Por Redação GNI

Foi uma final muito equilibrada, emocionante e imprevisível, digna do maior clássico mundial, o ‘El Clásico‘.

O equilíbrio entre os gigantes do futebol espanhol é tão grande, que nas últimas 16 partidas, houve um vencedor.

Hoje deu Barcelona que conquista a sua 32ª Copa do Rei da Espanha.

A partida foi muitíssimo equilibrada.

O primeiro tempo foi de domínio completo do Barcelona, e em um lance de genialidade, um golaço de Pedri, que acertou um lindo chute de primeira, da entrada da área, no ângulo de Courtois, aos 28 minutos. E ficou nisso: Barcelona 1 x 0.

O segundo tempo o Real Madrid voltou com mudanças e como um rolo compressor. Sufocou o Barça.

De falta, Mbappé empatou o jogo aos 24 minutos da etapa final, e o rolo compressor aumentou ainda mais a rotação.

De cabeça, Tchouaméni virou o placar para o Real, aos 31, e quando o Madrid parecia ter o jogo sob controle, o Barcelona conseguiu empatar com Ferrán Torres, que recebeu ótimo lançamento de Lamine Yamal e driblou Courtois antes de bater para o gol vazio.

Foi contra-ataque de manual, Lamine Yamal enfiou para Ferrán Torres, que brilhantemente se livrou da zaga, driblou o gigante de 2 metros, Thibaut Courtois, e empurrou para as redes vazias.

‘El Clásico’ empatado em 2 a 2.

E o drama não acabou por aí.

O árbitro deu 6 minutos de acréscimos.

Aos 50 minutos do segundo tempo, já nos acréscimos, pênalti para o Barcelona e muita reclamação do Real Madrid.

Raphinha entrou na área pela esquerda, tentou o drible em Asencio, foi ‘derrubado’ pelo zagueiro do Real Madrid que reclamou que não cometeu a falta na área.

Os jogadores do Real, desesperados, afirmavam que o brasileiro Raphinha se atirou e reclamaram muito com a arbitragem.

O VAR entrou em ação e o juiz foi ao monitor. O árbitro entendeu que houve simulação de Raphinha, anulou o pênalti e mostrou cartão amarelo para o brasileiro do Barcelona.

Aos 52 minutos, o árbitro encerrou o tempo normal, e depois de 16 ‘El Clásicos’, não houve um vencedor no tempo normal e vamos para a prorrogação.

Como diria Galvão Bueno: “Haja, coração”.

DESESPERO DA PRORROGAÇÃO

O primeiro tempo da prorrogação, as duas equipes, muito cansadas, preferiram não se arriscar muito. Foi movimentado, mas foi flagrante a queda de rendimento das duas equipes.

O cansaço das duas equipes trouxe um ritmo menos intenso para a prorrogação, mas era o Barcelona quem conseguia se manter mais no ataque

Já no segundo tempo da prorrogação, o cansaço traiu o craque Luka Modric, um maestro do meio-campo madrilenho, que já foi eleito o melhor do mundo pela Fifa, infantilmente, cruzou e inverteu a bola sem muita força para Brahim Díaz pelo meio do campo, na frente da área madrilenha, e o lateral do Barça, Jules Koundé, dominou e chutou forte no canto do gigante Courtois.

Com a defesa desprevenida, o lateral chutou cruzado e decidiu a Copa do Rei.

Gol do Barcelona que conquista a sua 32ª Copa do Rei da Espanha.