‘Mãe’ diz que corpo de Ana Beatriz ficou quatro dias escondido no armário
Eduarda de Oliveira foi presa e confessou que matou bebê asfixiada com almofada.
Últimas atualizações em 21/04/2025 – 08:52 Por Redação GNI
Durante o depoimento à Polícia Civil, a mãe de Ana Beatriz, morta com 15 dias de vida em Novo Lino, interior de Alagoas, disse que o corpo da filha passou quatro dias escondido dentro de um armário no quintal da casa onde morava. Eduarda de Oliveira, de 22 anos, confessou o crime. A Polícia Civil aguarda os laudos da perícia para confirmar essa versão.
O depoimento foi gravado na noite da última terça-feira (15), quando a mãe confessou que matou a filha asfixiada com uma almofada que estava na sala. A TV Gazeta teve acesso ao vídeo do depoimento, de cerca de 18 minutos, na Delegacia Regional de Novo Lino.
De acordo com Eduarda, o corpo foi colocado por ela dentro do armário na madrugada de 11 de abril. Ela afirma ainda que a bebê permaneceu no local, enrolado em dois sacos plásticos, até a tarde de 15 de abril, quando ela revelou o local à Polícia Civil e para familiares do marido.
“Ela ficou no armário. Eu não mexi mais. Ela ficou até a polícia chegar”, disse.
Ela confessou também que, no momento em que foi encontrado, o corpo estava com um mal cheiro. Com exceção de segunda-feira, quando foi levada para fazer exames no Hospital da Mulher após ter afirmado ser vítima de estupro, Eduarda disse que dormiu todas as noites na casa onde a criança estava escondida.
A mãe de Ana Beatriz está presa preventivamente por ocultação de cadáver. A polícia ainda aguarda o resultado da necropsia no corpo da bebê. Se confirmada a morte por asfixia, ela pode ser autuada também pelo crime de infanticídio.
O g1 tentou localizar a defesa de Eduarda, mas não havia conseguido até a última atualização desta reportagem.
Eduarda disse ainda que não teve a ajuda de ninguém e que o marido, que estava a trabalho em São Paulo, só soube o que aconteceu quando ela confessou tudo para o advogado. A polícia investiga a participação de mais pessoas na ocultação do corpo.
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