Max Verstappen estaria de saída da RBR?
Nem o fato de finalmente voltar a pontuar com seus dois pilotos, tendo Max Verstappen em sexto lugar e o recém-chegado Yuki Tsunoda em nono lugar, levantou os ânimos da RBR após o GP do Bahrein deste domingo. Agravado ainda por problemas com todos os pit stops, o dia da equipe terminou com uma tensa reunião no paddock do Circuito de Sakhir com o chefe Christian Horner; o diretor técnico Peter Waché; o engenheiro-chefe Paul Monaghan e o conselheiro Helmut Marko.
Um canal de televisão ainda registrou Marko discutindo na garagem da RBR com o empresário de Verstappen, Raymond Vermeulen. O próprio consultor, por sinal, reconhece que o receio de esgotar a paciência do piloto já bate na porta do time, embora possua contrato com o piloto até o fim de 2028.
– A preocupação é grande. As melhorias precisam ocorrer em um curto prazo para que ele tenha um carro com o qual possa vencer novamente. Temos que criar uma base com um carro para que ele possa lutar pelo campeonato mundial – declarou o austríaco.
Verstappen sofreu desde a largada: caiu de sétimo para oitavo, não encontrou ritmo nos pneus duros, sendo ultrapassado facilmente por Lewis Hamilton e Andrea Kimi Antonelli, e reclamou de problemas nos freios e do desempenho dos pneus.
Não bastando isso, seus dois pit stops – assim como os do colega Tsunoda – foram muito lentos, chegando a durar mais de 6s. Isso aconteceu porque o sinal emitido pela pistola de afixação dos pneus não acendeu, postergando sua liberação da troca.
– É muito alarmante. Sabemos que não somos competitivos, mas teremos atualizações nas próximas corridas, e esperamos que elas tragam melhorias. Temos muitos problemas: o principal é o equilíbrio (do carro) e a aderência (dos pneus) e, a partir disso, surgem os problemas com os freios. Além disso, um procedimento normal como um pitstop não está mais funcionando, então é um problema atrás do outro. O carro não é o mais rápido e os pitstops não estão funcionando. Isso não é aceitável – cobrou Marko.
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